Na quarta-feira (3), os trabalhadores da Cisjordânia ocupada entraram em greve geral em protesto ao assassinato de Salé al-Arori, na última terça (2). Salé era um dos mais importantes dirigentes do Hamas, nascido na Cisjordânia, estava exilado em Beirute, no Líbano, e lá foi assassinado por uma bomba israelense.
A greve foi convocada pelas organizações da luta armada palestina. A orientação foi para que os trabalhadores apenas saíssem de suas casas para se manifestarem. Em Hebrom a greve esvaziou as ruas na manhã de quarta-feira, já que os comerciantes atenderam ao chamado para fechar seus negócios, mais tarde, manifestantes encheram as ruas, agitando bandeiras e gritando contra o ataque da noite de terça-feira. A situação era semelhante em Nablus, o silêncio total dominou as ruas segundo a correspondente do portal Al Jazeera. Em Jerusalém ocupada a paralisação também foi grande, afetando universidades, bancos e o comércio.
Desde poucas horas após o assassinato, os palestinos já haviam saído às ruas em diversas cidades. Hoje a mobilização se organizou mais por meio da greve e os atos acontecerem em um número ainda maior de cidades.