A entidade sionista de Israel e seu primeiro-ministro, Benjamin Netanyahu, e o conjunto dos países imperialistas estão sistematicamente aprofundando sua desmoralização diante da população mundial.
A situação política, militar e diplomática em torno da questão da Palestina tem contribuído para isso. O poderoso exército de Israel não consegue cumprir aquilo que prometeu que seria acabar com o Hamas. Esse é um feito impossível, porque a causa do Hamas neste momento é uma causa respaldada em tendências históricas, sociais, econômicas e políticas. Trata-se de uma causa revolucionária, que vai em direção da causa da humanidade, do desenvolvimento das forças produtivas e das relações de produção, da libertação dos trabalhadores do imperialismo e do capitalismo. Ela não é em si mesma a libertação desse formato de organização social atual que vivemos, mas ela é parte desse processo de superação desse estágio da pré-história da humanidade. A história em processo e em seus aspectos transitórios.
O poderoso e temido exército de Israel não consegue vencer por completo o combate contra as forças de resistência dos palestinos, em um conflito que dura desde outubro passado e que tem provocado um derramamento de sangue enorme, levando inclusive a um distanciamento de aliados históricos e a uma posição de isolamento internacional. Ninguém quer ser vinculado a um genocídio. E o exército de Israel, como o conjunto de seu Estado, por ser um Estado Artificial, só se sustenta por causa do poderoso amparo financeiro e militar fornecido pelo conjunto dos países imperialistas para controlar o Oriente Médio.
Neste momento iemenitas, palestinos, iranianos e libaneses, assumem a dianteira da luta anti-imperialista atacando as forças de ocupação israelenses.
O Irã efetuou pela primeira vez um ataque direto a Israel que partiu do seu próprio território. Israel agora se vê em um impasse de que maneira responder. Qualquer resposta equivocada pode levar a um aprofundamento da crise da entidade sionista. Os norte-americanos já pediram para Israel não atacar.
Essa situação contribui, juntamente com a ofensiva das forças de resistência palestinas em 07 de outubro, para desnudar a propaganda sionista de que o exército de Israel e o território israelense são invencíveis e invioláveis, respectivamente.
As saídas imediatas e artificiais para Israel são cada vez mais estreitas, mas no longo prazo sua situação é insustentável, assim como o capitalismo.