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Conflito no Oriente Médio

Operação do Irã elevou moral da resistência contra ‘Israel’

Antes mesmo dos projéteis chegarem ao país artificial, sucesso da retaliação iraniana lotava praças em países árabes

Em várias plataformas e páginas na internet, nota-se que palestinos na Faixa de Gaza comemorando e afirmando que, após seis meses de ataques e bombardeios sofridos, tiveram uma noite de paz, enfim. O motivo teria sido o contra-ataque do Irã ao Estado fictício de Israel na noite de sábado (13). “Finalmente alguma calma depois de seis meses de zumbidos e barulhos!” Yousef Mema, um ativista de Gaza escreveu no Instagram.

Segundo o jornal norte-americano New York Times, outro influenciador, Mahmoud Shurrab, gravou-se andando no meio da rua, o céu silencioso. “Não acredito, silêncio”, disse ele em um vídeo postado no Instagram. Fayez al-Samman, um comerciante de automóveis de 76 anos da Cidade de Gaza que está abrigado em Deir al-Balah, no centro de Gaza, disse que passou a noite ouvindo as notícias no rádio. “Foi uma surpresa para mim quando soube que os mísseis tinham como alvo locais israelenses”, disse ele. 

De acordo com o jornal Al Mayadeen, Osama al-Hato, 53 anos, outro homem da Cidade de Gaza que está hospedado em Deir al-Balah, disse estar feliz pelo fato de o Irã ter atacado Israel. “No entanto, não acompanhei as notícias nem esperava a reação iraniana nesta medida”. Aymen Zidan, 57 anos, fornecedor atacadista de vegetais de Deir al-Balah, disse que se sentiu “aliviado por haver um país que disse não a Israel”.

Não foi apenas na Faixa de Gaza que as comemorações foram vistas. É possível que todos os apoiadores do povo palestino contra os sionistas israelenses, amanheceram mais felizes na manhã de domingo (14). Nas redes sociais, entre aqueles que se dizem de esquerda, progressistas e que até então assistiam desolados o espetáculo grotesco do extermínio de civis em Gaza, também tiveram motivos para publicar suas impressões e memes contra o “Israel”.

A operação “Promessa Verdadeira” do Irã foi elogiada publicamente por praticamente todos os grupos de resistência ao imperialismo na região. Segundo o sítio libanês Al Mayadeen, o movimento da Jiade Islâmica Palestina afirmou que a resposta do Irã se enquadra no quadro natural de luta contra a existência da ocupação israelita, mas a sua necessidade é acelerada devido aos crimes, violações e assassinatos de “Israel” que continua a cometer, em altas e claras violações de todos os direitos legais, humanitários e princípios.

O Hamas através de seu canal no Telegram, também se pronunciou sobre o caso e agradeceu o apoio à operação Dilúvio de Al Aqsa, iniciada em 7 de outubro. “Nós, do Movimento Resistência Islâmica (Hamas) consideramos a operação levada a cabo pela República Islâmica do Irã contra a entidade ocupante sionista, como um direito natural e uma resposta merecida ao crime de atacar o consulado iraniano em Damasco e ao assassinato de vários líderes da Guarda Revolucionária naquele local”.

Além dos disparos iranianos, o Escritório de Operações de Comércio Marítimo do Reino Unido (UKMTO, na sigla em inglês) informou que drones também foram lançados do Iêmen em direção aos territórios da Palestina ocupados por “Israel”. A informação foi divulgada pelo canal no Telegram do órgão Resistance News Network, neste sábado (13).

O canal oficial das Brigadas Izz ad-Din al-Qassam (braço militar do Hamas) também divulgou o importante apoio dos iemenitas, informando: “Novo lote de mísseis balísticos lançado do Iêmen”. O partido revolucionário Ansar Alá tem apoiado a Revolução Palestina, atacando embarcações imperialistas no golfo de Aden, que liga o Mar Arábico ao Mar Vermelho.

Também em apoio ao Irã e somando forças contra os invasores sionistas da Palestina, o partido revolucionário libanês Partido de Alá (Hesbolá, em árabe) empreendeu uma série de ataques com foguetes, direcionados ao norte de “Israel”. O canal do Telegram Resistance News Network divulgou vídeos da artilharia libanesa mostrando “dezenas de foguetes lançados do sul do Líbano em direção ao norte da Palestina ocupada e ao Golã sírio ocupado.”

Para desespero dos sionistas e do imperialismo, lideranças iranianas afirmaram que se utilizam de material bélico, para a retaliação, de baixo custo antigos e nada modernos perto do que eles ainda tem em estoque, somando assim poucos milhões de dólares no ataque. Por outro lado, o imperialismo gastou 1,3 bilhões de dólares. Ou seja, muitas vezes a mais que os gastos de “Israel”, dando ao ataque um elevado custo para os invasores da Palestina, moral e financeiramente. 

Além do gesto de bravura e força, fica claro também que o inimigo não é invencível, muito pelo contrário, se mostra enfraquecido e possível de ser derrotado. Todos os que consideram tanto “Israel” como inimigo direto e o imperialismo como um inimigo um pouco mais distante, perceberam que não só é possível vencer como a luta valerá a pena e os povos oprimidos do mundo sairão vitoriosos.

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