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Política Internacional

O que falta para ONU admitir entrada oficial da Palestina?

Pela segunda vez a Palestina exige na ONU o seu reconhecimento como Estado membro da organização

Enquanto as negociações entre a Resistência Palestina, representada majoritariamente pelo Hamas, e “Israel” parecem não avançar diante da intransigência dos sionistas, a Autoridade Palestina, organização palestina “aceita” por “Israel” e pela “institucionalidade” mundial, move suas peças no tabuleiro de xadrez da Organização das Nações Unidas, a ONU.

O embaixador da Palestina, Dr. Riad Mansour, fez a demanda ao Conselho de Segurança da ONU – CSNU, nesta segunda-feira (8), pedindo ao comitê de adesão do órgão que analisasse o pedido da Autoridade Palestina, de que o Estado Palestino seja aceito como Estado membro de pleno direito da ONU. Segundo Riad Mansour “tudo que a Palestina quer é ser tratada como igual a outras nações e Estados.

Atualmente a Autoridade Palestina é apenas um Estado observador não membro. A atual presidente do Conselho de Segurança da ONU, Vanessa Frazier, embaixadora de Malta na ONU, disse que o órgão tomaria uma decisão ainda neste mês de abril. A rapidez prometida para a solução do caso parece vir do horror ao genocídio praticado por “Israel” contra a população civil da Faixa de Gaza, depois da operação “Dilúvio de al-Aqsa”, no dia 7 de outubro de 2023, quando a resistência palestina, liderada pelo Hamas, decidiu reagir às constantes opressão e monstruosidades cometidas há mais de 100 anos pelos sionistas contra o povo palestino.

A primeira tentativa da Palestina de ser aceita como um Estado membro pleno da ONU, foi apresentada em 2011, ao Conselho de Segurança da ONU – CSNU – pelo representante da Autoridade Palestina à época, Mahmoud Abbas, ao secretário-geral da ONU, Ban Ki-moon. A solicitação palestina foi examinada pelos membros do Conselho de Segurança por várias semanas e ao fim foi negada, de forma enviesada, pois o CSNU jamais votou formalmente uma resolução sobre o caso.

Os diplomatas disseram à época que era improvável que a Autoridade Palestina obtivesse o mínimo de nove votos no CSNU e nenhum veto, para que a demanda fosse aceita. Como prêmio de consolação, a Autoridade Palestina, em 2012, foi promovida da condição de “Entidade observadora não membro” para a condição de “Estado observador não membro”. Esta solução diplomática evitou aos EUA, patrono do Estado de apartheid de “Israel”, a incômoda tarefa de ter que exercer seu direito de veto no CSNU.

Em 2011, o principal argumento dos EUA contra a participação da Palestina como Estado membro pleno da ONU era de que seria necessária uma negociação direta entre “Israel” e os palestinos, antes de uma decisão na ONU. Com a radicalização nazista de “Israel” nos últimos tempos fica muito claro que essa negociação é impossível e que os sionistas simplesmente não aceitam a solução de dois Estados; o único projeto de “Israel” é a eliminação ou expulsão dos palestinos.

O conselho de adesão do CSNU, formado por 15 estados membros, deverá se reunir na quinta-feira (11) para decidir sobre a solicitação da Palestina, conforme notícia da emissora Al Jazeera. Se a solicitação for aceita será levada a votação no pleno do CSNU. Se aprovada ali deverá ser encaminhada para a Assembleia Geral das Nações Unidas, onde não há direito de veto e deverá ser aprovada por um mínimo de um terço dos países membros. Pelo menos 139 países aprovariam certamente a demanda palestina, bem mais do que o terço necessário.

Os EUA mantêm sua posição de exigir uma negociação entre “Israel” e a Palestina. “Israel” por sua vez, afirma que a existência de um Estado palestino é uma ameaça vital a “Israel”. O embaixador de “Israel” na ONU, Gilad Erdan, na segunda-feira (8) disse na ONU que a criação de um Estado da Palestina inviabilizaria a existência de “Israel”, porque os palestinos seriam genocidas. O clássico argumento sionista, acusar os palestinos das monstruosidades que “Israel” realiza todos os dias.

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