Ato do 8 de março

Nas ruas, chamam a polícia; na Internet, caluniam

Esquerda pequeno-burguesa revelou a essência do identitarismo: uma política a serviço do imperialismo, contra a luta da classe operária e dos povos oprimidos

Na última sexta-feira, 8 de março, quando se celebra o Dia Internacional da Mulher Operária, viu-se, na Avenida Paulista, em São Paulo, um espetáculo verdadeiramente grotesco. A esquerda pequeno-burguesa, representada pelo Partido Comunista do Brasil (PCdoB), pela Unidade Popular pelo Socialismo (UP) e por vários grupelhos que orbitam em torno do Partido Socialismo e Liberdade (PSOL), chamaram a Polícia Militar (PM) do bolsonarista Tarcísio de Freitas para reprimir as militantes do Partido da Causa Operária.

A PM, como era de se esperar, atendeu ao chamado, agredindo manifestantes, prendendo um militante negro do PCO e chegando ao cúmulo de roubar uma faixa enorme empunhada pelos militantes do Partido.

Antes da participação especial dos agentes da repressão em um ato que deveria ser do movimento operário e das organizações de luta do povo trabalhador, meia dúzia de mulheres das organizações supracitadas haviam impedido as mulheres do PCO falar no carro de som, sob o pretexto antidemocrático de que o Partido não havia participado das reuniões secretas de preparação para o ato.

Não há muito o que dizer sobre aqueles que chamam a polícia para reprimir a esquerda. Não são pessoas de esquerda, são inimigos do movimento operário. E mais: são pessoas obviamente covardes. Chamam a polícia porque não conseguem censurar o PCO com as próprias mãos.

Não por acaso, a esquerda pequeno-burguesa revelou uma mentalidade bastante próxima à da extrema direita, dos brucutus fascistas, dos bolsonaristas. Toda vez em que houve um entrevero entre militantes do PCO e esses setores, eles acabaram correndo para a barra da saia da “mamãe” Polícia Militar.

E também é muito característico dos covardes, que precisam que a polícias ajam por eles, se tornarem “valentões” quando estão por trás de um computador. Os mesmos deputados bolsonaristas que caluniam os “petralhas” e os “terroristas” só andam na rua com seus seguranças particulares.

Os mesmos covardes que chamaram a polícia para reprimir o PCO não surpreenderam: foram às redes sociais caluniar o Partido. Enquanto uns partiram para a baixaria total, dizendo que o PCO deveria ter seu registro cassado – assim como desejam os sionistas -, o portal Ponte Jornalismo, uma das muitas ONGs financiadas pelos Estados Unidos no Brasil, veio dizer que o PCO teria agredido pessoas gratuitamente e ainda que teria pedido ajuda à polícia.

É ridículo. E mais ridículo ainda é que o festival de ataques sórdidos e histéricos contra o PCO se deve ao fato de que o Partido é o único defendendo a luta consequente dos Palestinos contra “Israel”, e do povo brasileiro contra o imperialismo e todas suas manifestações no País, tais como o sionismo e os ataques à liberdade de expressão. Assim, os ataques da esquerda pequeno-burguesa contra o PCO não passam de uma política desesperada de organizações que estão entrando em falência por sua falta de política em defesa dos povos oprimidos e por seu compromisso cada vez mais sólido com o imperialismo.

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