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Editorial

Não é possível defender a Palestina sem defender o Hamas

Aqueles que lutam de armas na mão são os que libertarão a Palestina da ocupação nazista de “Israel”. Não os apoiar é um erro fatal.  

O Hamas é a principal organização do povo palestino”. Essa foi uma das declarações mais enfáticas do presidente do PCO, Rui Costa Pimenta, logo após voltar do Catar, onde se encontrou com a direção do Hamas. Na 35ª Conferência Nacional do PCO, a situação da Palestina ficou ainda mais clara: o que acontece lá é uma verdadeira revolução, e quem dirige essa revolução é o Movimento de Resistência Islâmica, o Hamas. Nessas circunstâncias já está mais do que claro que, para se defender a Palestina, é preciso defender o Hamas.

Antes de entrar na discussão da revolução na Palestina, um argumento mais simples é válido. Quem luta contra o Estado de “Israel” na Palestina, de armas na mão, é a chamada resistência palestina. São diversos partidos que estão em uma frente única para derrotar “Israel”, dentre os quais estão a FPLP, a FDLP, o Movimento Mujaidim Palestino, os Comitês de Mobilização Popular, a Jiade Islâmica Palestina, o Hamas (o maior e mais importante de todas estes), além de outras organizações menores.

Quando se apoia um povo que luta contra os opressores, isto só faz sentido se você apoia aqueles que lutam ativamente. Fora isso o que existe é uma espécie de apoio cristão, caritativo, de desejo piedoso. Condena-se o sofrimento do povo, mas sem apresentar nenhuma política real. Por sua vez, quem apresenta a política concreta são aqueles que lutam. Eles podem não ter uma política marxista, e nem uma política “esquerdista”, mas se estão lutando contra a opressão, estão, na prática, aderindo à política correta. Algo muito mais importante que o aspecto ideológico.

O Hamas é o melhor exemplo disto. É um partido islâmico, mas um partido que representa a luta do povo mais oprimido do planeta. Um povo martirizado, que sofre há mais de 100 anos nas mãos do imperialismo e do sionismo. Muito mais importante que a ideologia islâmica do Hamas é a sua luta contra uma das forças mais reacionárias da história da humanidade, o sionismo, que nada mais é que o nazismo do século XXI. Não apoiar o Hamas é o equivalente a não apoiar os partisanos da Segunda Guerra Mundial. Afinal, assim como os combatentes palestinos, eles não tinham um programa marxista, agrupando combatentes de vários espectros políticos.

Se são trabalhadores em armas lutando contra a ocupação militar nazista, merecem nosso apoio incondicional.

E o Hamas é exatamente isto.

O Hamas é como os vietnamitas lutando contra os EUA, como o MPLA lutando contra Portugal, como a FLN da Argélia lutando contra os franceses. Aqueles que não apoiaram essas forças quando elas lutaram contra o imperialismo, tiveram uma política reacionária.

Mas a situação na Palestina é ainda mais importante. É uma verdadeira revolução do todo o povo.

Na Cisjordânia, dia a dia os palestinos expandem suas organizações armadas para lutar contra o Estado de “Israel”. Um dirigente do Hamas declarou de forma muito clara “os israelenses nos deram duas opções, morrer ou fugir. Nós afirmamos que só temos duas opções, morrer com dignidade ou viver na Palestina livre com dignidade!” Isso é uma verdadeira revolução. Não apoiar a luta dos oprimidos já é um grande erro. Não apoiar uma revolução é uma política contra revolucionária. 

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