O ministro de Segurança Nacional de “Israel”, Itamar Ben-Gvir, segundo o The Times of Israel, um jornal sionista, deu aval às tropas israelenses para que os soldados atirem em “terroristas” – ou seja, em palestinos – mesmo se eles não representarem uma ameaça.
“Você tem total apoio meu. Quando sua vida estiver em perigo ou vir um terrorista – mesmo que ele não coloque você em perigo – atire. Eu estou ao seu lado”, disse Ben-Gvir aos oficiais do exército israelense durante uma visita à Cisjordânia ocupada.
A orientação, todavia, não é nova, trata-se apenas de um reforço. Afinal, são inúmeros os casos em que soldados israelenses assassinaram civis e pessoas desarmadas na Faixa de Gaza e na Cisjordânia ocupada.
Cabe ressaltar que declarações como essa estão sendo utilizadas pela equipe jurídica da África do Sul no processo que o país protocolou contra “Israel” na Corte Internacional de Justiça (CIJ), acusando a ocupação sionista de genocida. Não é à toa que, horas depois, o gabinete de Ben-Gvir publicou um comunicado afirmando que ele disse aos soldados para atirarem em “terroristas armados”.