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Faixa de Gaza

Mãe acusa ‘Israel’ de matar seu filho, que era soldado israelense

Militar estava em túnel que foi bombardeado com gás venenoso

Ao contrário do que fora divulgado anteriormente pela imprensa, a morte do Sargento Ron Sherman e do Cabo Nick Beiser, dois militares israelenses que foram capturados pelo Hamas, foram provocadas pelo próprio exército israelense. Os corpos dos militares estavam em Gaza e foram recuperados em 14 de dezembro do ano passado. O Exército Israelense, após visitar a família do Sargento e do Cabo, informou que a causa das mortes não pôde ser determinada.

Os militares mortos no confronto estavam num cativeiro mantido pela Resistência Palestina, que não conseguiu entrar em acordo com o exército israelense para a libertação dos prisioneiros. Os militares foram mortos após um bombardeio do Exército Israelense próximo a Jabalia.  Nas redes sociais, a mãe de Shermon, Maya, acusou os israelenses de matarem seu filho, e não o Hamas:

“Resultado da investigação: Ron foi de fato assassinado. Não pelo Hamas. Pense mais em algo como Auschwitz e os chuveiros, mas sem  os nazistas e sem o Hamas como causa. Nenhum tiroteio acidental, nenhum relatório. Assassinato premeditado, bombardeios com gases venenosos”, disse ela.

As forças de ocupação, na verdade, segundo a denúncia, foram acusadas de despejar gás em um túnel no qual Shermon estava, onde sofreu asfixia e envenenamento.

A mãe de Shermon continuou a denunciar e desmascarar o criminoso Exército israelense, que mata seus próprios soldados:

“Eles descobriram que ele também tinha vários dedos esmagados, aparentemente devido às suas tentativas desesperadas de sair da cova envenenada que na qual as FDI enterraram ele quando ele tentou respirar ar, mas só respirou o veneno das FDI”.

A autópsia de Shermon comprovou os dedos esmagados do militar. Maya denunciou então Benjamin Netanyahu por essa tragédia,  escancarando toda monstruosidade do Estado de “Israel”:

“Não há futuro para este país se foi isso que eles fizeram com você (Ron) depois de abandoná-lo naquele sábado. Qual foi a decisão se o filho de Bibi estava lá no túnel do terrorista ou o neto de Gallant? Teriam eles também sido envenenados com bombas de gás?”

Não é a primeira vez que o Exército de Israel comete essas barbaridades e culpa o Hamas: em dezembro, nos combates em al-Shujaiya,  os militares israelenses confirmaram que dispararam e depois mataram três prisioneiros, todos sem camisa e portando bandeiras brancas, detidos pela Resistência Palestina. Muitas outras situações nesse sentido estão ocorrendo corriqueiramente.

Matando civis para evitar captura pelo Hamas

Os absurdos e crimes cometidos pelo Estado sionista e criminoso de “Israel” não têm limites. Nesta semana, o jornal israelense Yedioth  Ahronoth acusou as forças de segurança de Israel de matar seus próprios civis para evitar a captura deles pelo Hamas no dia 7 de outubro. “Israel” seguiu um protocolo banido desde 2006: a Diretriz Aníbal, que estabelece que a captura de militares por tropas inimigas seja “impedida a qualquer custo”, incluindo atacar sequestrados, sejam eles civis ou não.

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