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Faixa de Gaza

‘Israel’ realizou 16 massacres todos os dias por 6 meses

Agência Anadolu, estatal de notícias turca, denuncia um média de 16 massacres por dia nos últimos 6 messes da invasão sionista de Gaza

A Agência Anadolu (AA), estatal de notícias turca, denuncia que em média “Israel” realizou 16 massacres por dia nos últimos 6 messes da invasão sionista da Faixa de Gaza. Os Crimes de guerra israelense estão aparecendo cada vez mais com recuo das Forças de Ocupação Israelense, a exemplo as ruínas do Hospital al-Shifa.

180 dias de genocídio

Segundo compilado da AA, até 3 de abril, Israel haviam promovido 2.922 massacres contra civis palestinos, utilizando 70 mil toneladas de bombas. Assassinando 33.686 e ferindo 76.309 pessoas, além de ocasionar o desaparecimento de outras 7 mil, possivelmente soterradas sobre escombros dos bombardeios e 5 mil civis prisioneiros, feitos de reféns, só em Gaza.

Os dados foram informados pelo governo de Gaza e publicados pela AA, as ações do Estado de “Israel” ocasionaram fome na região. Com o bloqueio da ajuda, caracterizando um verdadeiro cerco militar, a ocupação ocasionou uma crise humanitária sem precedentes.

Mulheres e crianças são as principais vítimas

Entre as fatalidades, 73% são crianças e mulheres, somando o assassinato de 9.582 mulheres e 14.560 crianças, e a morte de ao menos 30 crianças por inanição. Os setores sociais mais frágeis acabam expostos a violências sionista.

As crianças são as vítimas prediletas do sionismo, o exército sionista deixou mais de 12 mil crianças com um ou mais membros amputados, e 17 mil órfãs de um ou ambos progenitores. O Fundo das Nações Unidas para a Infância (UNICEF) órgãos da própria Organização das Nações Unidas (ONU) reconhecem que “as crianças carregam uma enorme parte das cicatrizes desta guerra” mesmo os jovens e crianças que saírem fisicamente ilesos da ocupação, terão o fardo de um trauma psicológico imensurável.

 “Com pelo menos 70 crianças feridas todos os dias, precisamos que o número de evacuações médicas aumente para que as crianças possam ter acesso aos cuidados de que necessitam urgentemente”, afirma o relatório.

E continua: “com uma criança morta ou ferida a cada dez minutos, acima de tudo, precisamos de um cessar-fogo, afirmando que o cessar-fogo é a única forma de parar a matança e a mutilação de crianças”.

Forças israelenses intervêm com bombas de gás contra palestinos reunidos na rua al-Rashid para atravessar para o norte de Gaza depois que rumores se espalharam de que crianças e mulheres com menos de 14 anos tinham permissão para atravessar para o norte na Cidade de Gaza, Gaza , em 14 de abril de 2024. [Ayman Alhesi/ Agência Anadolu].

O massacre dos trabalhadores da saúde

Neste último 6 messes, 484 profissionais da saúde foram assassinados e outros 310 foram pressos. O exército sionista destruiu 159 instituições de saúde em Gaza, além de retira de operações, 53 centros de saúde e 32 hospitais, inutilizando 126 ambulâncias.

Com a destruição do sistema de saúde em Gaza, estão em risco mais 60 mil gestantes e 350 pacientes crônicos que necessitam de medicamentos e acompanhamento médico. A falta de serviços adequados ameaça a vida de 10 mil pacientes oncológicos e coloca a necessidade de translado urgentes de 11 mil paciente para atendimento no exterior.

O cemitério de al-Shifa

Findado, neste 1 de abril, o cerco da de duas semanas ao Hospital al-Shifa, foram encontrados vestígios de crimes de dentro e ao redor do centro medico. Os crimes de guerra documentados incluem valas comuns, execuções, centenas de corpos sob os escombros e enorme destruição de outros edifícios médicos e casa próximas.

Já foram contabilizados 381 corpos encontrados no que já foi o maior centro médico da Faixa de Gaza. Antes de se retiram do hospital, as forças de ocupação enterraram centenas de corpos em valas comuns com tratores de esteira, e retroescavadeiras militares.

“As cenas horríveis são uma atrocidade do abominável fascismo sionista que não tem limites e continua as suas violações do direito internacional e a sua guerra de extermínio em grande escala em Gaza, aproveitando o silêncio vergonhoso da comunidade internacional”. Denuncia um comunicado oficial do Hamas.

Destruição de Gaza

Nos últimos 180 dias de ocupação, as Forças de Ocupação de “Israel” demoliram mais 70 mil casas, e deixaram outras 290 mil inabitáveis. No mesmo período, foram destruídas 171 instalações governamentais e 100 educacionais, e outras 305 instalações educacionais foram danificadas.

Ao menos 80% das edificações na faixa de gaza foram danificadas ou demolidas. As benfeitorias na região estão sendo posta a baixo para expansão da ocupação sionista.

“Israel” demoliu 233 mesquitas e 3 igrejas cristas, além de danífica outras 301 mesquitas. Nem cemitérios e jazigos foram poupados, havendo profanação de túmulos e destruição de locais de valor a cultura local.

Segundo o relatório da AA, 203 patrimônios históricos e culturais de Gaza foram destruídos. O sionismo ao expandir sua ocupação trabalha para destruir a memória e cultura do povo palestino.

Os crimes monstruosos das ações sionistas demonstram que o seu alvo, longe de ser os combatentes armados, é a população civil palestina. Há uma política estabelecida do início da ocupação de limpeza étnica.

Essa política expressa o caráter fascista do regime sionistas e sua fraqueza perante a resistência armada e superioridade demográfica dos palestinos. A impotência militar de “Israel” perante a resistência armada fica exposta nessa política de fazer os civis de alvo e reféns.

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