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Palestina

‘Israel’ atacou 14 vezes palestinos buscando ajuda humanitária

Neste domingo, dia 3 de março, o exército nazista de "Israel" atacou um caminhão transportando ajuda humanitária.

Neste domingo, dia 3 de março, as Forças de Ocupação de “Israel” atacaram um caminhão transportando ajuda humanitária. O ataque vitimou dezenas de refugiados palestinos, resultando em 9 mortes e dezenas de feridos.

“Israel” tem ajuda humanitária como alvo

Segundo declarado por trabalhadores da ajuda humanitária ao portal Al Jazeera, houveram ao menos 14 incidentes do exército sionista tendo como alvos pontos de distribuição de ajuda humanitária. Um desses ataques foi realizado ao um caminhão da ajuda humanitária em Deir el-Balá. O veículo estava cercado por milhares de refugiados no momento da beligerância, ocasionando dezenas de vítimas, com nome fatalidades. 

Segundo relator de uma testemunha, que preferiu não se identificar, à Al Jazeera, ele estava a caminho de um poço de água no domingo, quando a área foi “inundada com mísseis, estilhaços voando e partes de corpos no ar”.

“Este caminhão transportava ajuda humanitária, com voluntários civis a bordo. Eles transportavam alimentos para os deslocados de Gaza. Dizem que Deir el-Balá é uma zona segura”. Complementa a testemunha.

Ainda no domingo, o porta-voz do Ministério da Saúde de Gaza, Ashraf al-Qudra, manifestou-se, expondo haverem “dezenas” de vítimas, classificando o evento como um “horrível massacre” de civis em buscar de ajuda perto da rotunda do Cuaite na rua Salá al-Din, no sul da cidade de Gaza.

Em comunicado, o Hamas afirmou que: “Os ataques do exército de ocupação nazista a comboios de ajuda humanitária, o último dos quais foi o ataque a um caminhão de ajuda enviado por uma instituição de caridade do Cuaite em Deir al-Balaá… confirmam que a entidade criminosa [sionista] insiste em avançar com a sua limpeza genocida e étnica.”.

Os sionistas demonstram uma predileção por alvos específicos, sendo estes extratos da população civil, como jornalistas desarmados, mulheres, jovens e crianças. Principalmente refugiados que não apresenta possibilidade de reação, o percentual de mortos desses setores denunciam essa política do sionismo.

Nas palavras de Tareq Abu Azzoum da Al Jazeera, reportando de Rafá: “Parece que os militares israelenses atacam atualmente pessoas que esperam desesperadamente por comida, por qualquer coisa, para sobreviver”.

Vítimas do genocídio em Gaza promovido por Israel. TEHRAN, 04/03/2024 (MNA)

Tentativa de extermínio da população civil

A política da ocupação sionista vai além da simples imposição de um Estado fascista. Esta indubitavelmente tem como diretriz a eliminação ou redução da população palestina, apresentando a limpeza étnica como solução ao impasse demográfico das populações presentes na região.

Ainda em sua declaração, o Hamas colocou a premência da comunidade internacional, da ONU, dos países árabes e islâmicos a: “quebrarem o seu silêncio injustificado e a tomarem medidas a todos os níveis oficiais e populares para forçar esta entidade nazista a parar a sua guerra bárbara que visa deslocar o nosso povo e destruir a causa palestina.”

O genocídio do povo palestino, perpetrado por “Israel”, se manifesta não apenas nos bombardeios, mas no próprio cerco e mortes consequentes deste. Segundo o Ministério da Saúde em Gaza, apenas nos últimos dias 15 crianças morreram de desnutrição e desidratação no Hospital Kamal Aduan, em cidade de Gaza.

Até a agência das Nações Unidas para a criança, UNICEF, reconhece que com a continuidade do bloqueio a ajudar humanitária por “Israel”, muito mais crianças em Gaza morrerão de desidratação e subnutrição.

“Agora, as mortes de crianças que temíamos estão aqui e provavelmente aumentarão rapidamente, a menos que a guerra termine e os obstáculos à ajuda humanitária sejam imediatamente resolvidos”. Afirmou a diretora regional da UNICEF, Adele Khodr, em comunicado ao MENA.

O genocídio em Gaza, teve o reconhecimento como tal até da Corte Internacional de Justiça (CIJ). Em atenção a apelação da África do Sul, solicitando o regime de Tel Aviv a “tomar todas as medidas possíveis para prevenir atos de genocídio”. O CIJ emitiu medidas provisórias, totalmente ignoradas por “Israel”.

O sionismo não deseja trégua

Neste mesmo domingo (3), foi noticiado na imprensa israelense que Israel não enviou uma delegação para as negociações no Cairo. Essas tratativas estavam sendo mediadas por representantes do Catar, do Egito e dos EUA.

Os ataques das tropas israelenses, durante negociações de tentativas de trégua, assim como a ausência de representantes do regime sionista na rodada de negociação no Cairo, demonstram que o sionismo não deseja trégua. Melhor colocando, o Estado fascista dos sionistas não sobreviveria a esta, a longo prazo tornasse inviável a existência do Estado sionista.

Em declaração a Al Jazeera, um dirigente do Hamas externou que a sua delegação estava no Cairo: “para se reunir com os irmãos egípcios e do Catar e para apresentar a visão do movimento. Se a delegação de ocupação chegará ou não ao Cairo não nos preocupa”.

Segundo a Al Jazeera, um alto funcionário no governo do presidente, Joe Biden, teria afirmado no sábado que: “Existe um esboço de acordo. Os israelenses aceitaram isso mais ou menos”.

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