Mohamed Mohi, o porta-voz do Cataebe Hesbolá, uma das organizações da resistência do Iraque, se pronunciou sobre a ocupação norte-americana no país. Na última semana, os EUA bombardearam Bagdá, capital do Iraque, e assassinaram um dos dirigentes da organização. Mohi afirmou: “a maliciosa intervenção americana nos motiva a recuperar a plena soberania iraquiana dominada e apreendida pelas forças do Eixo do Mal”.
No domingo (11), o Iraque informou que retomou as negociações com os Estados Unidos sobre a sua presença militar no país. A primeira rodada de negociações foi iniciada em 27 de janeiro, mas foi rapidamente suspensa após um ataque de drone que matou três soldados dos EUA em uma base na Jordânia no dia seguinte.
“A suprema comissão militar iraquiana retomou no domingo suas reuniões com as forças da coalizão internacional em Bagdá”, afirmou o General Iehia Rasool, porta-voz do exército. “Desde que nada perturbe a serenidade dessas conversas, as reuniões ocorrerão regularmente para concluir os trabalhos da comissão o mais rápido possível”, acrescentou. Os Estados Unidos têm 2.500 soldados no Iraque como parte de uma coalizão militar liderada pelos EUA formada em 2014 sob o pretexto de combater o Estado Islâmico.