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Oriente Médio

Iêmen desmonta rede de espionagem sionista

O Iêmen, após superar o imperialismo militarmente no Mar Vermelho, está superando também na esfera da inteligência

O Iêmen está sendo vitorioso não apenas no campo militar e político em sua luta contra o imperialismo e o sionismo. Recentemente, o governo do Ansar Alá obteve uma grande vitória em uma operação de inteligência, o Ministério da Defesa conseguiu desmantelar uma célula de espiões a serviço do imperialismo.

Membros da célula “Ammar Affash” (às vezes chamada de Ammar Salé) foram presos pelos serviços de segurança do Iêmen. A célula também é conhecida como “Força 400”, e é liderada por Ammar Affash, um espião há muito tempo procurado pelas forças iemenitas. Os espiões capturados estavam trabalhando na coleta de informações e no monitoramento de locais ligados às Forças Armadas do Iêmen na costa oeste do país.

Em 2022, um Tribunal Militar Central no Iêmen condenou Ammar Mohammed Abdullah Salá al-Ahmar, um ex-agente da Agência de Segurança Nacional, junto com 12 oficiais dos Estados Unidos, por seus crimes de tentar destruir as capacidades de mísseis e baterias de defesa aérea do Iêmen. Durante uma sessão do tribunal em Sana, capital do Iêmen, Ammar Salé foi condenado à morte, enquanto os outros oficiais receberam penas de prisão de 10 anos.

Salé, segundo alguns jornalistas iemenitas, é conhecido por também ter laços com os Emirados Árabes Unidos, especialmente durante a guerra no Iêmen, e por manter uma conexão com células de espionagem em todo o Iêmen.

No caso atual, o oficial destacou que, após o Iêmen iniciar sua guerra contra “Israel”, que se transformou também em guerra contra a Inglaterra e os EUA após ambos atacarem o Iêmen, os serviços de segurança detectaram um aumento na presença dos serviços de espionagem estrangeiros no país.

O Amar Affash foi um dos grupos que aumentou as suas atividades, recrutando indivíduos para monitorar locais de lançamento de mísseis e drones direcionados a “Israel”. Além disso, a missão dos colaboradores incluía a coleta de informações sobre a localização de barcos das Forças Armadas do Iêmen e a entrega de suas coordenadas aos seus operadores.

Os capturados admitiram que realizaram tarefas de inteligência, incluindo a coleta de coordenadas de alvos militares, permitindo, assim, ataques por aviões de guerra dos EUA e do Reino Unido. Ou seja, a célula de espionagem desmantelada auxiliava nos bombardeios do imperialismo ao Iêmen. É, portanto, uma vitória militar também do Ansar Alá.

O oficial entrevistado pela Agência de Notícias Saba afirmou: “entre o que os espiões foram incumbidos, de acordo com suas confissões, estava a realização de operações criminosas e de sabotagem, que incluíam a realização de operações para danificar e queimar veículos pertencentes às forças armadas e de segurança, e depois se preparar para realizar operações de assassinato usando silenciadores e materiais explosivos com o objetivo de distrair as forças armadas de confrontar o trio maligno norte-americano, britânico e israelense, e de apoiar o povo palestino sitiado, e de atingir a retaguarda a serviço do inimigo norte-americano e israelense por meio dessas operações de sabotagem e criminosas”.

Os membros da rede de espionagem capturados foram: Ammar Affash, Diaa Mohammad Ahmad Zayed, Dgheish Ali Hassan Dgheish, Aref Ahmad Zayd al-Radhi, Mohammad Naji Mohammad al-Qawsi, Abdul-Salam Saleh Abdallah al-Radfani, Jihad Abbass Saleh Mahram, Shehab Said Mohammad Maarouf, Hisham Ali Mohammad al-Saadani, Ali Abdallah Ahmad Jzilan, Abdallah Abed al-Qawi Mansour al-Maghribi, Faysal Bahram Ahsan Bahram, Arafat Ahmad Said al-Ruwayshan, Ahmad Saleh Ali al-Rahbi, Maher Mathna Thabet Mathna, Walid Ahmad Mohammad Nasser al-Snidar, Saleh Said Saleh al-Jarish, Jamil Jamal Ahmad Hussein Qoteish, Yosor Yousef Wahban, Ahmad Ibrahim Jbaily, Amro Ahmad Khalouf, Mohammad Salem ‘Nayb, Ihab Sabtan ‘Nayb, Akram Mohammad Radman, Mohammad Hassan Mahnash, Alaa Ahmad Sabi, Safwan Mahmoud Abdul-Ilah, Abdallah Abdo Saadat, Yehya Mohammad Khnan

A fraqueza do imperialismo

O caso do Iêmen é uma demonstração clara de como o movimento revolucionário do Oriente Médio está derrotando o imperialismo em todos os âmbitos. Desde 2014, quando o Ansar Alá tomou o poder, o imperialismo não consegue derrotar o movimento, que apenas se fortalece. Primeiro, foi derrotada a coalização formada pelo imperialismo e liderada pela Arábia Saudita. Em oito anos de guerra, todos os países mais ricos do Oriente Médio, apoiados pelo imperialismo, não conseguiram derrotar o país mais pobre da região.

Depois, veio a guerra contra “Israel” e o imperialismo diretamente, a partir de 2023. O Iêmen mostrou que tem o controle do Mar Vermelho e que o imperialismo simplesmente não tem como se impor. Foi organizada a maior operação militar marítima desde a Segunda Guerra Mundial, a Guardiã da Prosperidade. O resultado? O imperialismo gastou bilhões e nada mudou no Mar Vermelho, os navios continuam com medo do Iêmen. O Ansar Alá se mostrou forte e o imperialismo se desmoralizou ainda mais, passando a bombardear no processo, mais uma vez, um país árabe.

Agora, as derrotas já estão acontecendo até no âmbito da inteligência. Nem mesmo a união da CIA, do MI-6 e do Mossad foi capaz de vencer no Iêmen. Toda uma organização antiga, montada durante a guerra e com apoio de outros países árabes como os Emirados Árabes Unidos está sendo desmantelada. O imperialismo é derrotado até onde tem mais orgulho, na espionagem.

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