Hoje, 8 de março de 2024, Dia Internacional da Mulher Operária, deve ser dedicado à defesa da mulher palestina!
Na cidade de São Paulo, ocorrerá um ato no vão do MASP (Museu de Arte de São Paulo), na Avenida Paulista, às 17h.
Os militantes e simpatizantes do Partido da Causa Operária (PCO) irão se concentrar no local a partir das 15h para distribuir panfletos e vender jornais denunciando o genocídio contra a mulher e o povo palestinos, além de convocar a população que estiver passando a estar presente no ato, em defesa da mulher palestina.
Um ato em defesa da mulher palestina
Conforme já noticiado por este Diário, o PCO assumiu como principal reivindicação para esse 8 de março a defesa da mulher palestina e, consequentemente, a defesa de sua luta e de todo o povo palestino contra o genocídio que “Israel” perpetra contra a Palestina.
Se este Dia da Mulher Trabalhadora não for em defesa das palestinas, será uma farsa.
Afinal, desde que os sionistas nazistas vêm bombardeando Gaza de forma incessante, e realizando incursões criminosas no enclave e também na Cisjordânia, mais de nove mil mulheres palestinas foram assassinadas. O número de crianças, por sua vez, ultrapassa 12.400, uma gigantesca violência contra a mulher palestina.
Assim, é ela a mulher mais oprimida do mundo nesse momento. E, consequentemente, representa todas as mulheres oprimidas. Por isso, esse ato deve ter como reivindicação central a defesa da mulher palestina,
As denúncias dos crimes de “Israel” contra as mulheres
Em razão disto, o Diário Causa Operária vem noticiando diariamente a violência que “Israel” comete contra as mulheres palestinas, fazendo denúncias contundentes e defendendo a luta armada dos palestinos, o único meio de impedir a violência dos sionistas contra suas mulheres.
Em uma de suas denúncias, expôs que as forças israelenses de ocupação vem assassinando mais de 60 mulheres palestinas por dia, matéria na qual foi noticiado o caso de Rania Abu Anza, cujos gêmeos de apenas cinco meses foram assassinados pelas forças de ocupação, após bombardearem a casa de sua família, no último dia 2:
No mês de janeiro, também foi exposto que em “três meses e meio desde a Operação Dilúvio al-Aqsa, muitas mulheres tiveram de dar à luz, em condições normalmente insalubres e estressantes”, constatando-se ainda que muitos dos recém-nascidos faleceram, em razão do bloqueio genocida imposto por “Israel”, que, proibindo a entrada de combustível, impediu o funcionamento de incubadoras nos hospitais, por falta de energia. Na matéria foram citados os casos das palestinas Aya Deeb, Raeda al-Masry, Um Raed. Releia:
Palestinas contam como é dar à luz com bombas sobre suas cabeças
Para além disto, nessa quinta-feira (7), o Gabinete Central de Estatísticas Palestino divulgou informações detalhadas sobre a situação da mulher palestina face à agressão do Estado nazista de “Israel”.
O genocídio contra a mulher palestina
Conforme já informado acima, mais de nove mil mulheres palestinas foram assassinadas desde 7 de outubro de 2023.
Além disto, foi constatado que, do total de feridos, 54.117 são mulheres, e pelo menos 4.900 estão desaparecidas. Quanto a estas, devemos lembrar que são mulheres desaparecidas após as toneladas de bombas que “Israel” jogou sobre Gaza. O que significa que elas, provavelmente, estão mortas.
A violência fascista dos sionistas também atinge as palestinas grávidas. Segundo os dados revelados, há cerca de 60 mil mulheres palestinas grávidas na Faixa de Gaza, sendo que o número de partos diários é em torno de 180.
Deve-se ter em mente que tais partos ocorrem em situações precárias, insalubres. Afinal, os bombardeios criminosos de “Israel” resultaram numa destruição sem precedentes da infraestrutura médica e de saneamento da Palestina. Por exemplo, atualmente, apenas 12 dos 35 hospitais funcionam, e apenas de forma parcial. Ademais disto, 132 poços artesianos foram danificados ou destruídos.
Nessas condições, a gravidez de todas as mulheres palestinas pode ser considerada de risco. Tanto é assim que o nascimento de bebês prematuros aumentou em um terço. Quanto aos abortos espontâneos, o aumento foi de 300%.
Isto é devido à situação de fome, desnutrição, estresse e violência diária a que está submetida a mulher palestina.
Por causa da fome e da desnutrição, muitas mães que dão à luz não conseguem produzir leite suficiente para amamentar seus bebês. O que vem resultando na morte de crianças palestinas, conforme noticiado por este diário:
Em três dias, ‘Israel’ mata de fome quinze crianças palestinas
Já são pelo menos 20 palestinos mortos em razão da fome. Segundo o Dr. Hussam Abu Safia, diretor do Hospital Camal Adauam, o bebê mais novo que morreu tinha apenas um dia de idade. Nesse dia 7, às vésperas do Dia Internacional da Mulher, Anuar Abdul Nabi viu sua filha, Milla, de 3 dias de idade, morrer de fome. A criança estava internada no Hospital Camal Adauam. Graças a “Israel”, não houve como ser salva.
Contudo, a violência não fica restrita à Faixa de Gaza.
Na Cisjordânia, as forças de ocupação e os colonos sionistas já assassinaram quatro mulheres palestinas desde 7 de outubro de 2023. Ademais disto, 300 foram presas arbitrariamente. E as prisões israelenses são verdadeiras sucursais do inferno na terra, locais onde ocorre tortura e estupros.
É uma violência sem precedentes contra a mulher palestina. E, no que diz respeito à história mundial, uma violência equivalente às piores atrocidades, tais como as perpetradas por Adolf Hitler.
Por estas razões, o Partido da Causa Operária levanta a defesa das palestinas como reivindicação central do 8 de março. E o símbolo escolhido pelo Partido para essa campanha é a jornalista palestina Shireen Abu Aklé, assassinada friamente por um franco-atirador israelense, em 2022. Durante décadas ela atuou em defesa do povo palestino, e foi morta por isto:
Assim, é preciso que todos os brasileiros, mulheres e homens, saiam aos milhares às ruas de todo o País em defesa da mulher palestina!
Atos ocorrerão em todo o País
Na cidade de São Paulo, o ato ocorrerá no vão do MASP (Museu de Arte de São Paulo), na Avenida Paulista, às 17h, com concentração a partir das 15h.
Quanto às outras localidades, segue lista abaixo:
Bahia
Salvador – Caminhada às 13h, na Praça do Campo Grande
Ceará
Fortaleza – As atividades acontecerão entre 8h e 17h na Praça do Ferreira.
Distrito Federal (DF)
Às 16h, começa o ato político-cultural na praça Zumbi dos Palmares.
Goiás
Goiânia – Concentração a partir das 16 horas, na Catedral Metropolitana de Goiânia – Avenida Universitária, Praça Dom Manuel, Setor Central.
Mato Grosso do Sul
Campo Grande – O ato começa às 08h, na Rua 14 de julho esquina com a Avenida Afonso Pena.
Minas Gerais
Belo Horizonte – A concentração será às 16h, na Praça da Liberdade.
Pará
Belém – concentração a partir das 8h na Praça da República.
Atos do dia 8 em outras cidades do PA
Abaetetuba – concentração na orla da cidade às 7h30.
Altamira – concentração em frente às Lojas Americanas, às 8h
Ananindeua – concentração no bairro Águas Brancas, às 9h
Capanema – concentração a partir das 7h, na sede da FETAGRI Regional Bragantina e do MMNEPA
Marabá – concentração no Incra (Bairro Amapá – núcleo cidade nova), às 8h
Mocajuba – atividade será realizada no Quilombo Tamabaí – Açú, durante todo o dia.
Paraíba
João Pessoa – O “Ponto de Cem Réis” será o local de encontro, a partir das 9h.
Campina Grande (PB) – O ato terá concentração na Praça da Bandeira, às 15h.
Paraná
Curitiba – Concentração às 15h, na Praça Santos Andrade, mas a partir das 17h começam as intervenções culturais. O ato está previsto para às 18h30. Na sequência, às 19h, começará a marcha que sairá da Rua João Negrão com encerramento na Boca Maldita, no Centro de Curitiba
Paranaguá – Atividades no Terminal Urbano de Paranaguá,
Foz do Iguaçu – Concentração será às 17h, no Bosque Guarani, na Praça da Paz, haverá ato público
Rio Bonito do Iguaçu – Encontro Regional no Centro Comunitário AERBI, às 8h30 e Marcha contra a violência e pela vida das mulheres às 13h30.
Pernambuco
Recife – Concentração às 15 horas, no Parque 13 de Maio. Saída prevista às 17h em direção ao Pátio de São Pedro.
Piauí
Teresina – Ato com concentração na Praça do FRIPISA, às 8 horas, com caminhada pelas ruas da capital, com encerramento na Praça Rio Branco.
Rio de Janeiro
Rio de Janeiro (capital) – Ato unificado com concentração na Candelária, às 16 horas e posterior caminhada pela Avenida Rio Branco até a Cinelândia, onde haverá o ato às 18 horas.
Rio Grande do Norte
Natal – Concentração a partir das 14:30h, na calçada do Banco do Brasil, seguido de caminhada até a Praça Cívica.
Mossoró (RN) – Serão dois atos. O primeiro às 8:30h no Centro Feminista 8M e às 15:30h, na Praça do PAX.
Rio Grande do Sul
Porto Alegre: caminhada com concentração no Camelódromo, a partir das 16h30. De lá a caminhada seguirá até a Esquina Democrática. Ato político será realziado no Largo Zumbi dos Palmares.
Santa Catarina
Florianópolis: 14h às 18h no Largo da Alfândega:
Lages: 8h às 17h – Praça João Costa
Caçador – local: Largo Casanjure. Horário: 9:30 às 11h e das 13:30 às 15:30h
Chapecó – das 9h às 12h, na Praça Coronel Bertaso: Ato em defesa da mulher
Joinville – Praça da Bandeira em Joinville, concentração às 18h e início da passeata às 19h.
Sergipe
Aracaju – Concentração às 7h na Praça da Bandeira. A marcha será realizada a partir das 9h em direção ao Palácio dos Despachos, na Avenida Adélia Franco. A bandeira de luta levada às ruas será ‘Pela vida de todas as mulheres, pelo fim da violência e contra o fascismo’.
