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Dia de al-Quds

Hesbolá convoca povos do mundo a sair às ruas dia 5 de abril

“Alguns desmotivadores em nossa região e em nosso mundo árabe e islâmico, e alguns hipócritas, focam na magnitude dos sacrifícios e ignoram a magnitude das conquistas”

Na quarta-feira (3), diversos grupos da resistência realizaram um evento para convocar o ato do dia de Jerusalém, dia 5 de abril. É um dia internacional de mobilização que surgiu na Revolução Iraniana de 1979 em defesa da Palestina. No Brasil o ato acontecerá no Rio de Janeiro na Candelária às 17h. O secretário-geral do Hesbolá, Hassan Nasseralá, pronunciou um discurso convocando o ato. Abaixo estão os destaques:

“Devemos fazer uma pausa em apreço e respeito pelas frentes de apoio ao combate direto no Líbano, Iêmen e Iraque.

Essas frentes carregam o fardo hoje, oferecendo sacrifícios e alcançando vitórias, mas também enfrentam ameaças, pressões e, o mais importante, continuam a trabalhar e não abandonam o campo.

Agradecemos às frentes de apoio e hospedagem na República Islâmica do Irã, que enfrentam muitas ameaças e pressões, tanto públicas quanto secretas.

O Irã assume as responsabilidades do que a resistência faz, seja em Gaza, na Cisjordânia, Líbano, Iêmen ou Iraque.

A República Islâmica permanece firme em sua liderança e em sua postura clara e decisiva de apoio à causa palestina e aos movimentos de resistência na região.

A Síria não enfrenta apenas ameaças e pressões, mas agressões diárias ou quase diárias, bombardeios, mortes e destruição, oferecendo mártires e feridos.

Todos esses bombardeios, ameaças, intimidações e pressões ao longo de seis meses não alteraram a postura de apoio, hospedagem e respaldo da Síria para todos os movimentos de resistência em nossa região.

Devemos fazer uma pausa para apreciar o movimento de massa honroso em muitos países ao redor do mundo, mesmo dentro dos EUA, da Grã-Bretanha e do ocidente, que devem ser construídos e apresentados.

Devemos saudar especificamente o povo do Iêmen e os iemenitas que comparecem em milhões e não se cansam de se mobilizar e se reunir.

O que está acontecendo hoje na Palestina, na região e no mundo é um dilúvio em todos os sentidos da palavra, e esperamos que este dilúvio cresça e se intensifique.

Também devemos ficar impressionados, respeitar e apreciar o que a resistência em Gaza fez, com todas as suas organizações e formações.

Expressamos nosso respeito e apreço pelos sacrifícios do povo da Cisjordânia e de al-Quds ocupadas.

O que está acontecendo na Palestina, na região e no mundo é um dilúvio de pessoas livres, e esperamos que cresça, aumente e se fortaleça com o tempo.

O inimigo não respeita as resoluções emitidas pelo Conselho de Segurança, nem os apelos dos países do mundo, e é indiferente à opinião ou leis internacionais.

Enfatizamos a importância da firmeza, da perseverança, da continuidade do esforço e da certeza de que a vitória está chegando, o que está ligado a Gaza e a todas as frentes de apoio e participação.

A Guerra de Julho [2006] derrubou o projeto do Novo Oriente Médio e com ele o projeto da ‘ Gande Israel’.

O Dilúvio de al-Aqsa colocou a entidade à beira do colapso final e do desaparecimento, e os sinais disso aparecerão ao longo do tempo.

Ressaltamos o fornecimento de todos os elementos de força que levam ao sucesso dos objetivos da resistência.

Este ano, é muito importante estar ciente e esclarecer por todos os meios o significado das conquistas da batalha do Dilúvio de al-Aqsa contra o projeto sionista e norte-americano, especialmente diante da falsificação e desencorajamento.

É nossa responsabilidade coletiva revelar os resultados estratégicos significativos da batalha do Dilúvio de al-Aqsa, enumerá-los e esclarecê-los em todas as ocasiões e por todos os meios.

Enfatizamos a importância de trabalhar para fornecer todos os elementos de força que permitam à batalha do Dilúvio de Al-Aqsa alcançar seus objetivos.

Um dos desafios importantes diretamente ligados ao ressurgimento do Dia de al-Quds e a este evento é destacar os resultados estratégicos significativos alcançados pelo Dilúvio de al-Aqsa na Palestina, em Gaza e nas frentes de resistência.

Alguns desmotivadores em nossa região e em nosso mundo árabe e islâmico, e alguns hipócritas, focam na magnitude dos sacrifícios e ignoram a magnitude das conquistas.

O Dilúvio de al-Aqsa e o Dilúvio dos Livres têm sacrifícios significativos, mas também há grandes resultados, grandes bênçãos, e hoje, todos nós carregamos essa responsabilidade.

Se costumávamos dizer no passado que a libertação do Sul do Líbano e depois a libertação da Faixa de Gaza encerraram o projeto de ‘Grande Israel’ do Nilo ao Eufrates, porque quem não pode permanecer no Sul e em Gaza não pode estender suas fronteiras.

Posso dizer que o Dilúvio de al-Aqsa colocou a entidade sionista à beira da extinção, e não falamos mais sobre ‘Grande Israel’… O Dilúvio de al-Aqsa abalou as bases desse projeto e seus pilares, que deixarão efeitos graves e significativos que a entidade não poderá reparar.

Devemos trabalhar para emergir desta batalha vitoriosos e orgulhosos, e a derrota deve ser infligida ao inimigo e a todos aqueles que estão por trás dele, e devemos desenvolver sobre isso.”

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