Na segunda-feira (4), o dirigente do Hamas, Osama Hamdan, concedeu uma entrevista durante uma cerimônia em Beirute, capital do Líbano. Comentado sobre as manobras políticas do imperialismo e do sionismo nos acordos de cessar-fogo, ele pontuou: “com a contínua firmeza e resistência no campo, garantimos aos sionistas e ao seu parceiro norte-americano que o que não é feito no campo não será realizado por artimanhas políticas”.
E continuou: “independentemente das formas de engano e pressão utilizadas, a resistência permanecerá fiel aos seus sacrifícios e aderirá aos princípios de seu povo e nação. Qualquer flexibilidade demonstrada pela resistência palestina nas negociações, existe por preocupação com o sangue do povo palestino e com o objetivo de pôr fim à sua grande dor e sacrifícios. Essa flexibilidade é compensada por um aumento na prontidão em defender o nosso povo”.
Hamdan também comentou a aliança internacional contra o sionismo: “a resistência, por meio de suas ações e sacrifícios no campo de batalha e apoio no Líbano, Iêmen, Iraque, Síria e Irã, formou uma estrutura sólida para enfrentar a entidade sionista”.
As negociações de cessar-fogo no Egito começaram no domingo (3). Há delegações do Hamas, dos EUA, do Egito e do Catar. “Israel” não enviou uma delegação.