Na terça-feira (7), o dirigente do Hamas, Osama Hamdan, se pronunciou sobre a operação militar de “Israel” em Rafá. Ele afirmou: “em resposta ao ataque sionista ao cruzamento de Rafá, pedimos à Liga Árabe e à Organização para a Cooperação Islâmica que convoquem uma reunião urgente ao nível de ministros das Relações Exteriores, para adotar uma postura imediata e eficaz para deter essa violação e compelir a ocupação a interromper sua agressão contra nosso povo e nossa nação”.
Sobre o governo israelense ele destacou: “Netaniahu e seu governo nazista devem entender que o movimento e a resistência palestina não responderão a nenhuma iniciativa para interromper a agressão ou qualquer acordo de troca de prisioneiros sob pressão militar e escalada da agressão, e que essas ilusões se dissiparão no ar”.
O Hamas ainda exigiu uma ação da ONU: “pedimos às Nações Unidas e à comunidade internacional que pressionem a ocupação para interromper essa escalada que ameaça a vida de centenas de milhares de civis deslocados em Rafah e em toda a Faixa de Gaza, assim como ameaça todos os esforços dos mediadores para deter a agressão e o genocídio”.
E por fim deixou claro que a resistência está preparada para “Israel”: “afirmamos que a operação militar em Rafá, se prosseguida pelo inimigo, não será fácil para o exército de ocupação terrorista, que acabará arrastando as caudas do fracasso e saindo humilhado, como fez em todas as áreas que entrou na Faixa de Gaza, onde foi humilhado pelas mãos dos combatentes das Brigadas al-Qassam, Brigadas al-Quds e da resistência palestina”