Na última quarta-feira (31), a Secretaria de Estado de Educação de Minas Gerais (SEE) publicou um edital para permitir que as chamadas Organizações da Sociedade Civil (OSCs) da área de educação se credenciam para participar da “gestão compartilhada” de algumas escolas estaduais.
Trata-se de um passo a mais para emplacar a privatização do sistema de ensino estadual mineiro. Tanto os governos de Tarcísio de Freitas (Republicanos), em São Paulo, quanto de Ratinho Jr. (PSD), no Paraná, já anunciaram projetos do tipo, entregando um pedaço cada vez maior da educação para as empresas.
No caso de Minas Gerais, a iniciativa do governo de Romeu Zema (Novo) faz parte do Projeto Somar. Proposto em 2021, ele começou a ser posto em prática a partir de 2022 como forma de implementar o Novo Ensino Médio. Naquele ano, três escolas estaduais foram inclusas em um programa-piloto com duração de quatro anos: em Belo Horizonte, a Francisco Menezes Filho e a Maria Andrade Resende, e, em Sabará, na Grande BH, a Coronel Adelino Castelo Branco.