O fracasso da mobilização do Dia Internacional de luta dos trabalhadores e o fiasco dos atos chamados em todo País foi o tema central do programa “Esquenta”, que foi ao ar no último sábado (4). O jeito distraído de debater política tratou também da direita, que tenta, mas não consegue calar o PCO e seus meios de comunicação. O programa foi apresentado pelos jovens militantes João Jorge Caproni e João Scarpanti, para comentar a mais recente derrota da esquerda, sem esquecer o bom humor.
Sobre o 1º de Maio, os apresentadores destacaram o ato ocorrido em São Paulo, que apesar de contar com a presença do presidente Lula não conseguiu encher nem a famosa “Kombi do PCO”. Scarpanti se disse agraciado com o privilégio de não ir ao ato no Estádio do Corinthians, Caproni, no entanto, informou não ter conseguido escapar da tortura que foi o ato das centrais sindicais.
O apresentador lembra que o ato chamado para a Zona Leste de São Paulo, em um estacionamento, algo avesso a tradição do movimento operário. O resultado foi um ato completamente esvaziado, e os heróis que se sacrificaram para sair de casa no domingo de manhã comendo o pão que o diabo amassou, conforme relato de Caproni que pode ser consultado em matérias publicadas pelo Diário Causa Operária.
Um problema foi o sol de rachar que bateu no dia, que somado ao calor que exalava do asfalto fez os presentes sentirem de uma sombra, mas para azar de todos o local escolhido a dedo pelos pelegos não tinha uma única árvore para aliviar o calor.
Mas não foi só isso, tem mais, todos foram revistados de cima abaixo inclusive com detector de metal, e o infeliz do trabalhador foi mais uma vez humilhado, mas agora não pelos patrões diretamente, mas pelos pelegos.
E para completar, o discurso vazio dos próprios, os representantes das centrais sindicais, quer dizer, da única que existe, a CUT, as outras ou são de brinquedo ou pelegas.
E Lula coitado, entrou numa furada, graças a sua assessoria, que não conseguiu prever o fracasso do ato.
No final Lula mandou todo mundo pra casa, pois nem ele queria estar mais ali.
