Com a janela de filiação se encerrando amanhã (6), falta pouco para o Partido da Causa Operária (PCO) atingir a meta de 10 mil filiados da atual campanha, que visa traduzir em filiações a força que o Partido conquistou no último período, expressa no fato de ser, até agora, o único partido do Ocidente a encontrar-se com o Hamas. Ainda, uma grande demonstração do crescimento da organização tem sido visto nos atos em defesa da Palestina, com os blocos do PCO sendo tradicionalmente os maiores desde o começo da agitação em apoio ao povo palestino, ainda em outubro de 2023.
Apoiar o crescimento no número de filiações do PCO é uma forma de apoiar o enfrentamento consequente com o imperialismo, o que significa um trabalho de agitação nas ruas. É fundamental, nesse sentido, que a juventude, os trabalhadores e todos que se recusam a aceitar a paralisia dos demais partidos de esquerda, fortaleçam essa iniciativa.
Ela é especialmente importante neste momento em que a inação da esquerda do País boicota abertamente a mobilização popular. Seja em defesa da Palestina, seja na luta pelos direitos democráticos das massas trabalhadoras, seja também na defesa dos interesses imediatos do povo, como salários maiores para enfrentar a carestia, empregos para os companheiros desempregados e desenvolvimento econômico para melhorar o padrão de vida do povo brasileiro.
Dominada pela política identitária, setores da esquerda vêm demonstrando um total desinteresse pelas reivindicações que, verdadeiramente, fazem a diferença para as famílias trabalhadoras, quando não se colocam abertamente contra algumas. É o caso, por exemplo, da prospecção de petróleo na Margem Equatorial, atacada e caluniada constantemente pelos segmentos ligados às ONGs. Alegando uma suposta defesa do meio-ambiente, estes setores declaram preferir manter dezenas de milhões de trabalhadores pobres e a economia nacional submetida ao atraso e à dependência estrangeira do que ver o País usar seus recursos para alavancar o desenvolvimento de sua economia.
A submissão de amplos setores da esquerda ao principal inimigo das massas trabalhadoras brasileiras, o imperialismo, reflete-se também no fato de que esses setores se abstêm de lutar nas ruas. Seja na defesa da Palestina, seja em mobilizações como a do último dia 31, contra a Ditadura Militar (1964-1985), a esquerda revelou-se completamente inerte, algo que se traduziu em uma imobilização quebrada apenas pelo PCO, que se manteve convocando e participando dos atos e da mobilização no geral.
Isto, por sua vez, desencadeou uma intensa perseguição ao Partido, que enfrenta ataques da direita e também destes setores capituladores da esquerda. Este fenômeno tornou-se público no último 8 de Março, quando partidos da esquerda pequeno-burguesa identitária formaram uma frente única com a Polícia Militar para tentar reprimir o PCO e expulsar sua militância do ato chamado para o Dia Internacional da Mulher Trabalhadora.
Se juntam a esta frente o STF com seu misterioso Inquérito das “Fake News“, responsável por derrubar as redes sociais do Partido durante as eleições de 2022; os processos judiciais por elementos da direita ou direitistas dentro da esquerda; e, agora, queixas-crime e pedidos de cassação do registro partidário da organização. Feito por parlamentares bolsonaristas e agências lobistas do sionismo como a Conib, o ataque ao PCO está sendo enfrentado também pela campanha de filiação, que se converte assim em uma frente de batalha contra as forças reacionárias.
Por isso mesmo, cada filiação feita nesse período é também uma importante participação nas disputas travadas nessa crescente radicalização da luta de classes no Brasil e no mundo. O apoio dos setores que se identificam com a política do PCO é fundamental.
A filiação, é preciso destacar, não implica em nenhum compromisso maior com a organização. Apenas indica o apoio, que pode evoluir, conforme a disponibilidade de cada indivíduo, mas que em si não traz nenhum tipo de ônus ao filiado, seja financeiro, seja de qualquer outra ordem.
Dê o seu apoio ao movimento organizado que desafia o sistema político controlado pelo imperialismo, um partido que se recusa a aceitar a opressão e o cerceamento dos direitos democráticos, seja para quem for. Um partido que trabalha, mobiliza e luta de maneira consequente contra a ditadura mundial, e seus partidários no Brasil.
O momento de agir é agora. Junte-se ao quadro de filiados do PCO, expressando, assim, seu apoio à luta do Partido pela evolução da consciência política do povo e seu repúdio ao autoritarismo, à ditadura judicial e a toda sorte de arbitrariedades que vão sendo cometidas diuturnamente, mas que tem no partido trotskista seu mais ferrenho opositor em solo nacional. Filie-se ao PCO, basta acessar este link.
