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EUA

Estados Unidos tentam conter crise criada pelo genocídio em Gaza

O portal de notícias norte-americano AXIOS informou, no último domingo (5), que os Estados Unidos interromperam abruptamente um envio planejado de munição "Israel"

O portal de notícias norte-americano AXIOS informou, no último domingo (5), que os Estados Unidos interromperam abruptamente um envio planejado de munição fabricada no país para “Israel” na semana anterior. A Casa Branca não explicou essa interrupção. Duas autoridades israelenses disseram ao canal que a entrega foi inexplicavelmente interrompida e deixou o governo israelense “lutando para entender por que a remessa foi retida”.

Aparentemente esse recuo do governo estadunidense mostra claramente o impacto que o imperialismo está sentindo diante da comoção mundial em favor dos palestinos frente ao extermínio e o genocídio perpetrado pelo Estado artificial de “Israel” na Faixa de Gaza. As manifestações em defesa dos palestinos têm tomado conta de todo país norte-americano, principalmente entre a juventude nas principais universidades dos EUA e várias outras na Europa. 

Outro ponto que mostra como a situação em Gaza tem colocado o governo dos EUA em xeque estão sendo os pedidos de cessar-fogo por várias lideranças de governos ao redor de mundo e as declarações do primeiro-ministro israelense afirmando que os soldados de “Israel” irão invadir a cidade no sul de Gaza, Rafá, que neste momento serve de refúgio para mais de 1,4 milhão de palestinos. Essa invasão de Rafá poderia ser uma das coisas mais horríveis que o mundo poderia assistir em termos de crimes de guerra. 

De acordo com a emissora Russian Today (RT), Joe Biden, presidente dos EUA, declarou que uma invasão israelense da cidade lotada de civis de Rafá seria uma “linha vermelha” e repreendeu publicamente Netaniahu pelo bombardeio “indiscriminado” de Gaza. O Departamento de Estado também sancionou os colonos israelenses na Cisjordânia, enquanto os EUA se abstiveram na votação do Conselho de Segurança da ONU em março, permitindo a aprovação de uma medida que exigia um cessar-fogo imediato entre “Israel” e o Hamas.

Nesta segunda-feira (6), uma matéria publicada pela Folha de Pernambuco, dá conta de que os EUA estariam “examinando” a resposta do Hamas, principal grupo de resistência armada da Palestina, a uma proposta de cessar-fogo e voltaram a pedir a “Israel” que não ataque a cidade de Rafá, no sul da Faixa de Gaza. “Posso confirmar que o Hamas deu uma resposta. Estamos examinando essa resposta agora e conversando com nossos parceiros na região”, disse aos jornalistas o porta-voz do Departamento de Estado, Matthew Miller.

Sem dar detalhes sobre a negociação, Miller assegurou que os Estados Unidos apoiam um acordo para deter os combates e libertar os reféns. “Continuamos pensando que um acordo sobre os reféns é o mais benéfico para o povo israelense e o povo palestino”, declarou Miller. Neste mesmo dia, Biden teria falado ao telefone com Netanyahu e reafirmando a posição do governo norte-americano de não invadir a cidade de Rafá. 

Não vimos um plano humanitário que seja confiável e que possa ser aplicado”, disse Miller.“Pensamos que uma operação militar em Rafá neste momento aumentaria dramaticamente o sofrimento do povo palestino [e] provocaria uma perda maior de vidas civis”, acrescentou.

A situação tem se tornado insustentável para a Casa Branca. Não é coincidência que no dia 1º de Maio, a emissora CNN publicou uma matéria afirmando que sob pressão dos EUA “Israel” teria anunciado a abertura de passagem para ajuda humanitária. “Israel reabriu a travessia de Erez para Gaza e caminhões de ajuda passaram para o território palestino através do posto de controle nesta quarta-feira (1º), seguindo as exigências dos EUA para fazer mais para enfrentar a crescente crise humanitária no enclave de passagem para ajuda humanitária para os palestinos na Faixa de Gaza.” Afirma a publicação. 

“Israel” tem se tornado um peso e um preço alto ao qual os EUA tem que carregar e irá pagar caso o primeiro-ministro israelense leve  às últimas consequências o extermínio dos palestinos na Faixa de Gaza, o reflexo dessa política do imperialismo norte-americano de apoio aos crimes de guerra dos soldados de israelenses já visto em todo planeta e fica cada vez mais claro à medida que as eleições nos EUA vão se aproximando.

A tentativa de se desvincular do mais novo genocídio do século XXI, o atual governo dos Estados Unidos têm feito bastante demagogia e entrando em atrito direto com lideranças e exército israelense. No dia 29 de abril, por exemplo, o governo Biden acusou o Exército de “Israel” de ter cometido violações “graves” dos direitos humanos durante operações de cinco unidades das Forças Armadas israelenses. As violações detectadas não aconteceram durante a guerra entre “Israel” e Hamas e nem na Faixa de Gaza, segundo a investigação do Departamento de Estado dos EUA.

“Esse processo ainda está em andamento, mas as autoridades de Israel já foram notificadas, e estamos estudando que decisão tomar”, afirmou o porta-voz adjunto do Departamento de Estado norte-americano, Vedant Patel.

A medida que a crise se amplia, os EUA e o governo democrata de Joe Biden, tentam se afastar ou lavar suas mãos sujas de sangue de mais de 35 mil palestinos, a maior parte de mulheres e crianças e dos quase 80 mil feridos ou mutilados, sem contar os quase 20 mil desaparecidos nos escombros em Gaza, causados pelo exército de Netanyahu apoiado diretamente pelo imperialismo. 

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