Segundo a Comissão de Detidos e o Clube dos Prisioneiros Palestinos, Khaled al-Shawish, de 53 anos, morreu na prisão israelense de “Nafha”. Al-Shawish era um dirigente das Brigadas dos Mártires de Al-Aqsa na cidade de Aqaba, na Cisjordânia ocupada.
Após soldados sionistas atirarem no líder da resistência, ele ficou fora de combate desde 2001. Em 2007, ele foi sequestrado pelo Estado nazista de “Israel” e condenado a 11 penas de prisão perpétua. Al-Shawish é casado e possui quatro crianças, com dois de seus filhos, inclusive, também estando presos por “Israel”.
Com a morte de Khaled al-Shawish, três palestinos já morreram em prisões israelenses apenas em 2024. Se contarmos os últimos quatro meses, o número sobe para nove palestinos.
Ambas as organizações citadas afirmaram, em um comunicado conjunto, que al-Shawish foi sujeito a vários crimes médicos durante o seu tempo na prisão. A deterioração da sua saúde foi um exemplo claro dos maus-tratos infligidos contra os detidos doentes nas prisões da ocupação sionista. Ele passou a maior parte de sua prisão na clínica Ramla, conhecida entre os detidos como “o matadouro”.