Na segunda-feira (4), um tribunal do Egito condenou o Guia Supremo da Irmandade Muçulmana do Egito, Mohamed Badie, a morte. Além dele foram condenados mais 6 pessoas à pena de morte pelo caso dos “incidentes da plataforma”, o caso nº 72 de 2021. O tribunal ainda condenou 37 pessoas a prisão perpétua, seis a 15 anos de prisão e outros seis a 10 anos de prisão. No processo apenas 21 foram absolvidos.
Os condenados a morte são: Mohamed Badie, Amr Zaki, Essam Abdel Majed, Mahmoud Ezzat, Mohammad Abdel Maqsoud, Mohammad al-Beltagi, Osama Oassin e Safuat Hegaz.
O regime político do Egito é uma ditadura brutal. Surgiu com o golpe militar de 2013 que levou ao poder o general al-Sisi. O partido que foi derrubado foi justamente a Irmandade Muçulmana, o presidente Morsi, foi torturado na prisão e morreu em condições obscuras.
O crescimento da repressão a oposição indica que há uma crescente crise política no governo Sisi, que é provocada pela guerra na Faixa de Gaza, que tem fronteira direta com o Egito.