Nessa quarta-feira (7), o Comitê Central Nacional do Partido da Causa Operária (PCO) se reuniu.
Segundo fontes da Direção com as quais este Diário conversou, na reunião, o Partido fez um balanço acerca da situação política dentro e fora do Brasil. Aqui, a avaliação da organização trotskista é que a crise política se agrava no País, com destaque para o impasse do governo Lula frente ao cerco que a direita lhe impõe e à política de capitulação do Partido dos Trabalhadores (PT) e de outros setores da esquerda parlamentar.
Já no âmbito da política internacional, foi discutido o avanço da crise do imperialismo com o debilitamento geral do imperialismo diante da resistência dos povos palestinos, árabes, russo e outros. O principal destaque sendo, é claro, os efeitos da heroica operação Dilúvio de al-Aqsa, deflagrada pelo Movimento de Resistência Islâmica (Hamas, na sigla em árabe) em 7 de outubro de 2023.
“Diante das tendências a uma polarização política ainda mais intensa na próxima etapa, ficou apontada a necessidade do fortalecimento da luta política que o partido revolucionário, o PCO, trava enquanto arma fundamental dos trabalhadores e da juventude para enfrentar a crise”, afirmou um membro da Direção Nacional do PCO a este Diário.
Nesse sentido, segundo este dirigente, foram aprovadas campanhas centrais como a intensificação: da defesa da Palestina por meio da Operação Palestina Livre, a qual já foi noticiada com exclusividade por este Diário; da campanha de filiação e recrutamento de novos militantes para o PCO, centralizada em mais de 100 cidades nas quais o Partido pretende lançar candidaturas nas eleições deste ano; da campanha em defesa das liberdades democráticas, que terá como um dos pontos centrais um ato público; e mais.
Na reunião, também foi feito um balanço acerca da atuação do PCO no último período. “A participação do Partido na campanha em defesa da Palestina tem sido essencial, não é à toa que a direita sionista está nos perseguindo. Além disso, tivemos uma atividade extremamente proveitosa nas últimas semanas no 50º Acampamento de Férias da Aliança da Juventude Revolucionária (AJR), fornecendo as armas teóricas que a nossa militância precisa para travar as lutas que estão colocadas na ordem do dia”, afirmou outro membro da Direção ao DCO.