Na terça-feira (2), o Conselho de Segurança da ONU se reuniu para discutir o bombardeio israelense ao consulado do Irã na Síria, que assassinou ao menos 7 iranianos.
O Secretário-Geral Assistente da ONU para o Oriente Médio, Ásia e Pacífico, Khaled Khiari, informou o conselho sobre a avaliação da ONU do ataque.
Ele reiterou a condenação do ataque pelo Secretário-Geral da ONU, Antonio Guterres, dizendo: “a inviolabilidade das instalações e do pessoal diplomático e consular deve ser respeitada em todos os casos, segundo o direito internacional.”
Khiari também mencionou pelo menos uma dúzia de ataques a pessoal iraniano dentro da Síria desde o início deste ano – ataques que, embora não reivindicados por “Israel’, poderiam ser atribuídos ao país.
Robert Wood, embaixador dos EUA, disse ao Conselho de Segurança da ONU que “os Estados Unidos não tiveram envolvimento” no ataque ao consulado iraniano na Síria ontem, nem “tinham conhecimento antecipado disso”. Wood afirma que os EUA comunicaram isso ao Irã.
Já os russo, Vasily Nebenzia, afirmou que seu país convocou esta reunião do conselho para discutir os “incessantes ataques de bombas e mísseis pelo [exército israelense] visando diversos locais na Síria, diante da escala sem precedentes de vítimas da guerra em Gaza”.
Nebenzia criticou a “flagrante desconsideração” de “Israel” pela decisão do conselho que votou por um cessar-fogo na última segunda-feira (25/3), citando como exemplo o ataque do exército israelense ao pessoal da World Central Kitchen.