A Fasubra Sindical deflagrou greve nacional dos Técnicos Administrativos em educação superior. Desde então o governo tenta ganhar tempo com informações não oficiais para inflar a base de dúvidas e questionamentos acerca das mesas de negociação em andamento. Atualmente os Servidores em Educação estão em duas mesas de negociação: uma pela carreira e outra pela recomposição salarial e equiparação dos auxílios aos demais poderes da União.
De toda sorte o movimento tem conseguido êxitos que não havia conseguido antes da deflagração da greve em 2023, dessa forma, o êxito do andamento das negociações em 2024 só reforçam que o movimento dos trabalhadores só tem uma alternativa para reivindicar seus direitos que é pela sua organização sindical, que cada vez mais deve ter caráter nacional e, por intermédio da greve e seus mecanismos de agitação.
Atualmente o movimento dos técnicos tem ganhado força com os demais estratos de trabalhadores da educação que deflagraram greve como os IFs pelo Sinasefe. Os docentes representados pelo Andes-SN aprovou indicativo de greve para 15 de abril. Nacionalmente há grande mobilização da educação ao nível, municipal e estadual que se somam à luta nacional da educação federal que reivindicam tanto melhorias salariais como revogação dos processos de terceirização e interrupção da ação de privatização da educação.
A etapa da luta exige do movimento que encabeçou a greve a urgência em aumentar as mobilizações de rua e chamar um grande ato a nível nacional para pressionar o congresso a barrar a ação de destruição do serviço público promovido pelo congresso nacional. O centrão e a direita estão unidos para aprovar pautas que vão acabar com o serviço público como a reforma administrativa e tem agido de forma a tirar do governo o dinheiro capaz de impulsionar as políticas progressistas.
É preciso urgentemente articular a radicalização do movimento. É urgente a intensificação dos piquetes em todas as unidades acadêmicas duas vezes na semana. No comando local organizar atos de ruas após as assembleias que bloqueiam pistas, a nível nacional se faz necessário a organização de um grande ato no dia 22 de maio para avançar contra o congresso golpista.