Na sexta-feira (5), a Coreia Popular disparou mais de 200 projéteis de artilhar no mar nas proximidades da fronteira marítima da Coreia ocupada pelos norte-americanos, popularmente chamada de Coreia do Sul. O governo lacaio dos EUA considerou um “ato de provocação” e respondeu com exercícios militares. Essa troca de disparos levou os residentes das ilhas de Yeonpyeong e Baengnyeong a evacuar para abrigos antiaéreos.
Os disparos do norte não causaram danos, afirmou Lee Sung-joon, porta-voz do Estado-Maior Conjunto da Coreia ocupada, acrescentando que todos os projéteis caíram no lado norte da fronteira marítima. O ministro da defesa do sul afirmou: “Este é um ato de provocação que intensifica a tensão e ameaça a paz na Península Coreana”.
Já a Coreia Popular afirmou que suas unidades defensivas costeiras dispararam 192 rodadas como uma “resposta natural” às ações militares dos “gângsteres militares” sul-coreanos nos últimos dias, relatou a Agência Central de Notícias Coreana. O governo ainda afirmou seus exercícios não tiveram impacto nas ilhas, chamando as alegações do sul de “uma tentativa de enganar a opinião pública”.
O porta-voz do Ministério das Relações Exteriores da China, Wang Wenbin, afirmou sobre o caso: “sob a situação atual, esperamos que todas as partes relevantes mantenham a calma e a contenção, evitem ações que exacerbem as tensões, evitem uma escalada adicional da situação e criem condições para a retomada de um diálogo significativo”.