Passados três messes da Operação Inundação Al-Qsa em 7 de outubro de 2023, tem agora esse chamado global contra o genocídio do povo palestino, é possível perguntar o que mudou nesse período? Infelizmente o martírio do povo palestino continua. O que faz “Israel” é uma das coisas abomináveis da história a da humanidade até então.
Entretanto, face à resistência do povo palestino que resiste na Faixa de Gaza, se recusando a entregar seu lar para a ocupação sionista, apoiando a resistência armada, o Estado fascista de “Israel” intensificou sua carnificina.
Segundo anúncio do Ministério da Saúde do Hamas, divulgado neste domingo, dia 7, neste período o Estado de “Israel” assassinou 22.835 palestinos, feriu outros 58.416 e deixou ao próximo de 7 mil desaparecidos, apenas na Faixa de Gaza.
A defesa civil Palestina ainda luta para socorrer as vítimas dos bombardeios e recupera os corpos daqueles que não resistiram. Apenas no norte da Faixa de Gaza temos dezenas de mortes dos últimos bombardeios.
“O jornalista Abdel Qader Sabah documentou que as equipas de defesa civil trabalham e disse que mais de 70 pessoas foram mortas no bombardeamento israelita que atingiu a casa de três andares.” Afirma a AlJazeera.
Infanticídio
As condições de vida desumanas ocasionada pela super população de refugiados amontoados em apenas em 6% do território anterior. Abatem toda a população palestina, de onde já afirmamos que Israel é democrático em seu massacre, mas acaba sendo mais agressiva aos setores física e socialmente mais frágeis como mulheres e crianças.
Dos mortos oficiais na Faixa de Gaza, ao menos 9,6 eram crianças e outros 6,7 erma mulheres. Entre os feridos contabilizados, ao menos mil crianças tiveram amputações de ambas ou ao menos uma perna. Segundo o grupo Advocacy, “Mais de 10 crianças perdem membros todos os dias em Gaza”, além das sequelas físicas, os traumas psicológicos em todas essas crianças são inconcebíveis.
Reproduzimos abaixo a tradução de post da AlJazeera:
“As crianças pequenas apanhadas em explosões são particularmente vulneráveis a lesões graves que podem mudar a sua vida. Têm pescoços e torsos mais fracos, por isso é necessária menos força para causar uma lesão cerebral”, disse Jason Lee, diretor da Save the Children para o território palestiniano ocupado, num comunicado.
“Seus crânios ainda não estão totalmente formados e seus músculos subdesenvolvidos oferecem menos proteção, então é mais provável que uma explosão destrua órgãos em seu abdômen, mesmo quando não há danos visíveis.”
Desde 7 de outubro, mais de 1.000 crianças tiveram uma ou ambas as pernas amputadas, segundo a UNICEF.
Muitas dessas operações em crianças foram realizadas sem anestesia, com grande escassez de médicos e enfermeiros, e de suprimentos médicos como anestesia e antibióticos, segundo a Organização Mundial da Saúde (OMS).
A menina palestina Eman Al-Kholi, cujo membro foi amputado após ser ferida em um ataque israelense que matou seus pais, está deitada em uma cama enquanto recebe tratamento no Hospital Europeu, em Rafah, no sul da Faixa de Gaza [Arafat Barbakh/Reuters]
1000% com Hamas
Desde o dia 7 de outubro de 2023, a posição do PCO foi direta, o Estado de “Israel” é uma ditadura do imperialismo contra a população árabe, e o partido está 1000% com o Hamas. Não demorou para os fatos demonstrarem que essa orientação política estava correta.
De imediato foi feita uma campanha nos veículos de comunicações, envolvendo jornal imprenso, diário digital e redes sociais. Foram chamados nacionalmente debates sobre a questão da Palestina, e, além disso, foi feita campanha política com levantamento de recursos, que resultou na impressão de centenas de milhares de materiais, discutindo essa política e convocando os atos.
Nos atos a presença do PCO não podia ser ignorada. O partido e ativistas independentes com a política próxima deste, eram a maioria dos atos em São Paulo. A iniciativa de faixas e cartazes davam o caráter da política contra o Estado sionista de “Israel”, em defesa da Palestina e de sua resistência armada.
A Bateria Zumbi dos Palmares teve um importante papel de agitação nos atos. Entoando cantos de guerra contra o sionismo e palavras de ordem em defesa da Palestina, deram um espírito especial aos atos, principalmente em São Paulo.
Ato do dia 13
Esta ocorrendo um chamado global para manifestações neste sábado, dia 13 de janeiro, com o seguinte chamado: “Cessar-fogo já! Parem o genocídio em Gaza”. Em São Paulo, o ato será às 14h30, com concentração no MASP, e caminhada até a Praça Roosevelt.
Temos que mobilizar todos os contrários ao massacre do povo palestino, e devemos não apenas comparecer à manifestação, mas convocar para o ato o maior número possível de pessoas. Devemos levar nossos parentes, amigos, colegas e todos que sejam possível para se opor a esse massacre do povo palestino realizado por Israel, o qual é hoje a maior mancha na história da humanidade.
Tomemos a Paulista, e demais ruas do Brasil, afirmando que não aceitamos essa política de genocídio do imperialismo. Conscientes de que a luta contra a direita e extrema-direita no Brasil é a mesma luta contra o sionismo de Israel, é uma luta contra a opressão do imperialismo.