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Brasil

Com infraestrutura abandonada, País entra em nova crise hídrica

A falta de investimentos em alternativas energéticas deixa o povo à mercê de apagões e uma crise atrás da outra

O Brasil vive uma nova crise hídrica, fruto da decadência de nossa infraestrutura e da falta de investimentos no setor. Para evitar que a seca acarrete aumento de tarifas de energia elétrica, o Governo Federal estuda destinar R$9 bilhões para acionar as termelétricas a fim de suprir a falta de chuvas, que serão acionadas nos horários de pico. Essa ação de emergência pode impactar nas contas de energia elétrica dos consumidores e por isso, o Governo procura evitar mais um encargo para os trabalhadores.

Atualmente, está em vigor a bandeira vermelha 1, a qual adiciona R$4.463 a cada 100 quilowatt-hora consumidos. As bandeiras tarifárias passam pela amarela, um primeiro estágio, depois vermelha, estágio atual e já preocupante, e , por fim, a bandeira de escassez hídrica, cujos custos ficarão bastante altos, o que assolaria financeiramente o povo brasileiro.

O Ministério das Minas e Energia está monitorando a situação. Segundo o órgão, as regiões Sudeste e Centro-Oeste enfrentam a pior crise de sua história. Essas regiões respondem por 70% do armazenamento nacional. Essa crise não ultrapassa a de 2021, mas é preocupante.

O Governo Federal continua adotando medidas para presevar os reservatórios. Ações de redução da vazão das hidrelétricas estão sendo feitas  nas usinas de Jupiá, Tucuruí, Belo Monte e Porto Primavera. A Companhia Hidrelétrica de São Francisco(CHESF) também vem reduzindo a vazão das usinas de Sobradinho e Xingó.

Essa situação só está ocorrendo porque o governo federal não tem coragem para romper com esse modelo neoliberal suicida, cujo fim é a redução drásticas dos recursos a serem invertidos em infraestrutura. Em detrimento dela, beneficiam e engordam os cofres corruptos dos especuladores internacionais.

O Brasil é um país rico em diversas fontes energéticas. Se de fato pudéssemos destinar milhões para investir nas diversas alternativas energéticas, como a energia solar e eólica, por exemplo, a população brasileira não estaria preocupada com seca, nem apagão, pois nenhum desses setores energéticos estaria sobrecarregado. A iminência da tragédia está aí porque não deixam recursos para a infraestrutura energética da nação brasileira, cujo povo fica à mercê desse modelo catastrófico defendido pela burguesia nacional e imposto pelo imperialismo.

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