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Rio Grande do Sul

Censura a ‘fake news’ é defesa de Leite e do PSDB

A histeria por conta das informações falsas sobre a crise no RS tem objetivo claro de ocultar e deixar passar ileso os principais responsáveis, incluindo o governador do Estado

Um tema que tem tomado conta da imprensa e dos meios de comunicação na internet, tem sido as “fake news” sobre o Rio Grande do Sul. Na suposta tentativa de combater a “desinformação”, o Governo Federal no dia 7 de maio pediu ao Ministério da Justiça, a identificação e investigação das pessoas que estão divulgando informações falsas sobre a crise. 

Segundo o documento enviado ao Ministério da Justiça, “as fake news podem diminuir a confiança da população na capacidade de resposta do governo, o que prejudica os esforços para evacuação e resgate das pessoas atingidas.” O ofício feito pela Secom, Secretaria de Comunicação Social do Governo, liderada pelo ministro Paulo Pimenta, cita a descrição de 11 publicações, segundo o órgão “relevantes”, entre jornais e redes sociais que seriam consideradas “fake news”.

No entanto, essas publicações citadas levaram a uma certa especulação por partes de pessoas ligadas à justiça ou não, sobre o que seriam informações falsas ou apenas opinião de um meio de comunicação ou cidadão qualquer. Independente do conteúdo de cada uma, é importante deixar claro que esse pedido do governo federal é nada mais nada menos que um ataque direto à liberdade de expressão no país. 

Ou seja, não se pode dizer mais nada. Uma das publicações a qual o governo classifica como fake news é tão bizarra que ninguém em sã consciência acreditaria ou poderia imaginar que acontecesse. O autor afirma que: “os veículos militares teriam virado submarinos em meio a enchentes”. Aparentemente a publicação no X (antigo Twitter) já foi inclusive apagada. 

O filho do ex-presidente, Bolsonaro, teria colocado em sua conta no X que o governo federal, após 4 dias, teria enviado uma quantidade muito pequena de ajuda para o Rio Grande do Sul. Se o cidadão está falando isso e o governo considera um absurdo ou falso, caberia a própria Secretaria de Comunicação desmentir tudo. O caso mais concreto e diria até mais eficiente seria uma resposta do governo e não a tentativa de censura e silenciamento.

O pedido de Paulo Pimenta diz que: “os conteúdos afirmam que o Governo Federal não estaria ajudando a população, de que a FAB não teria agilidade e que o Exército e a PRF estariam impedindo caminhões de auxílio”. O que o governo deveria fazer nestes casos? Simples, desmentir tudo. Sobre o governo federal não estar fazendo nada e que a FAB e o Exército são lentos e estariam atrapalhando, se trata claramente de uma opinião, que poderia sair da boca ou estar nas redes sociais de qualquer pessoa comum.

Se as pessoas não puderem criticar o governo e as instituições, estamos claramente em uma ditadura. Por outro lado, estamos vendo uma perseguição a peixes muito pequenos, não vemos nenhum pedido de tentar barrar os maiores propagadores de mentiras, desinformação e manipulação no Brasil, que são os grandes jornais da imprensa burguesa como a Globo, a Folha, o Estadão. 

Neste caso devemos analisar a situação de toda essa história de “fake news”, de “bolsonaristas espalhando mentiras”, de “extrema direita criando narrativas falsas” e etc. – que é uma campanha que está tendo todo apoio da imprensa golpista e que o governo tem mordido a isca. E enquanto acontece esse debate, os culpados pela situação catastrófica do Rio Grande Sul, passam ilesos, principalmente o governador do Estado, Eduardo Leite.

Cada vez mais, fica claro, que com o apoio de setores da esquerda, a direita vai tomando conta do que pode ou não pode se falar no país. Esse tipo de ataque à liberdade de expressão coloca a população nas mãos de juízes – em sua maioria fascistas – para decidir o que pode e o que não pode ser dito, passando por cima da Constituição Federal.

Neste momento o “inquérito das fake news” está nas mãos da ministra do STF, Cármen Lúcia, que nada faz contra a indústria de mentiras que é a imprensa burguesa no Brasil.

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