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Argentina

Cãozinho dos EUA, governo Milei condena Irã

Milei sela compromisso com a política desastrosa do neoliberalismo

Nesta quinta-feira (11), a Câmara Federal de Cassação da Argentina acusou o Irã de ter atuado em dois atentados realizados em Buenos Aires, capital da Argentina, em 1992 e 1994. No atentado a que o Irã se refere, houveram 114 vítimas fatais e centenas de feridos.

O atentado ocorrido em 1992, foi contra a Embaixada de Israel em Buenos Aires e deixou 29 mortos. Dois anos depois, outro ataque foi desferido na sede da Amia (Associação Mutual Israelita-Argentina) e matou 85 pessoas, sendo considerado o pior atentado da história do país. 

 

A crise neoliberal da década de 90 na Argentina e sua continuidade com Javier Milei

 

Segundo a sentença proferida na quinta-feira, a Argentina, sob mando do neoliberal Javier Mieli, acusa o governo iraniano de ser responsável pelo ataque, segundo o documento, os ataques “tiveram origem principalmente na decisão unilateral do governo [iraniano], motivada por uma mudança na política externa do nosso país [Argentina] entre o final de 1991 e meados de 1992, de anular três contratos de fornecimento de equipamento e tecnologia nuclear celebrados com o Irã”. A época em que os ataques ocorreram, se passaram em uma das crises históricas da Argentina, no auge do neoliberalismo com o subordinado dos EUA, Carlos Saúl Menem. A década em que Menem ficou no poder, foi desastrosa para a política do país sul-americano e, o próprio documento redigido por Milei, herdeiro da política ultra-neoliberal, não consegue ocultar o servilismo ao imperialismo, na época sabotando as indústrias do Irã a mando de Washington. O atual presidente argentino, ao reviver os acontecimentos, se coloca à disposição dos Estados Unidos para continuar com a desastrosa política do neoliberalismo. 

 

Apoio ao estado terrorista de “Israel” 

 

Na sentença proferida, o Hesbolá, Partido de Deus, é citado e acusado de ser o responsável pelos ataques, acusando o partido libanês de ser responsável por um “crime contra a humanidade”, além de considerar o Irã um “estado terrorista”. O mesmo presidente que acusa o Irã de ser um estado terrorista, está apoiando energicamente os incessantes bombardeios de “Israel” a população civil que reside na Faixa de Gaza e, que historicamente cometeu ataques de tipo terrorista nos mais diversos países árabes, assassinado lideranças e personalidades que criticam o estado sionista.

A justiça argentina estabeleceu que o Irã fica sujeito a processos movidos pelos parentes das vítimas e, nestas situações, terá de “reparar integralmente o dano causado, mediante, entre outras medidas, uma indenização pecuniária”. O Irã nega participação e afirmou não ter enviado representantes a Buenos Aires. Em comunicado, Javier Milei declarou que a decisão “põe fim a décadas de postergação e acobertamento, determinando que os ataques contra a Embaixada de ‘Israel’ [grifo nosso] e a Amia foram perpetrados pelo Hesbolá, sob os auspícios de organizações estatais da República Islâmica do Irã”.

 

Ataque ao Hesbolá e a continuidade do governo neoliberal

 

O comunicado escancara o capachismo do líder político argentino. Assim como todo governo liberal, procura hostilizar os países que se colocam contra a ditadura internacional dos Estados Unidos, neste caso, atacando o Hesbolá, a organização militar e política mais organizada do mundo árabe. O documento redigido pela Argentina busca selar o compromisso com a política imperialista, não só no terreno político, mas, também, econômico. A política desastrosa do neoliberalismo está a todo vapor no país vizinho e as consequências serão catastróficas.

 

Nesta quinta-feira (11), a Câmara Federal de Cassação da Argentina acusou o Irã de ter atuado em dois atentados realizados em Buenos Aires, capital da Argentina, em 1992 e 1994. No atentado a que o Irã se refere, houveram 114 vítimas fatais e centenas de feridos.

O atentado ocorrido em 1992, foi contra a Embaixada de Israel em Buenos Aires e deixou 29 mortos. Dois anos depois, outro ataque foi desferido na sede da Amia (Associação Mutual Israelita-Argentina) e matou 85 pessoas, sendo considerado o pior atentado da história do país. 

 

A crise neoliberal da década de 90 na Argentina e sua continuidade com Javier Milei

 

Segundo a sentença proferida na quinta-feira, a Argentina, sob mando do neoliberal Javier Mieli, acusa o governo iraniano de ser responsável pelo ataque, segundo o documento, os ataques “tiveram origem principalmente na decisão unilateral do governo [iraniano], motivada por uma mudança na política externa do nosso país [Argentina] entre o final de 1991 e meados de 1992, de anular três contratos de fornecimento de equipamento e tecnologia nuclear celebrados com o Irã”. A época em que os ataques ocorreram, se passaram em uma das crises históricas da Argentina, no auge do neoliberalismo com o subordinado dos EUA, Carlos Saúl Menem. A década em que Menem ficou no poder, foi desastrosa para a política do país sul-americano e, o próprio documento redigido por Milei, herdeiro da política ultra-neoliberal, não consegue ocultar o servilismo ao imperialismo, na época sabotando as indústrias do Irã a mando de Washington. O atual presidente argentino, ao reviver os acontecimentos, se coloca à disposição dos Estados Unidos para continuar com a desastrosa política do neoliberalismo. 

 

Apoio ao estado terrorista de “Israel” 

 

Na sentença proferida, o Hesbolá, Partido de Deus, é citado e acusado de ser o responsável pelos ataques, acusando o partido libanês de ser responsável por um “crime contra a humanidade”, além de considerar o Irã um “estado terrorista”. O mesmo presidente que acusa o Irã de ser um estado terrorista, está apoiando energicamente os incessantes bombardeios de “Israel” a população civil que reside na Faixa de Gaza e, que historicamente cometeu ataques de tipo terrorista nos mais diversos países árabes, assassinado lideranças e personalidades que criticam o estado sionista.

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