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Liberdade de expressão

Breno Altman: um judeu acusado de antissemitismo

O jornalista segue sendo perseguido por funcionários do Estado de "Israel" e suas organizações sionistas no Brasil

Mais uma vez, o jornalista e editor-chefe do Opera Mundi, Breno Altman, tem suas escritas nas redes sociais censuradas pela justiça de São Paulo. Altman é alvo de decisões judiciais, todas monocráticas e em caráter liminar – ou seja, nenhuma delas, até o momento, julgou o mérito das ações. Todas as medidas contra o jornalista visam bloquear e apagar as críticas que ele faz aos sionistas, seja em “Israel”, seja no Brasil.

Em caráter liminar, o juiz Dr. Fabricio Reali Zia, do Foro Criminal da Barra Funda, determinou que Altman apague uma postagem na rede social X (antigo Twitter) em que menciona o presidente no Brasil da organização sionista StandWithUs e ex-integrante do exército israelense, André Lajst, e o economista Alexandre Schwartsman. A decisão, emitida em 9 de janeiro, considerou válida a alegação dos denunciantes de queixa-crime contra o jornalista por “injúria”.

Mesmo afirmando ser necessário “maior cognição acerca do caso”, o juiz Dr. Fabricio Reali Zia definiu “por ora” que a “publicação, em tese, fere a honra dos querelantes [Lajst e Schwartsman]”, e ordena que o “querelado [Breno Altman] retire, no prazo de 48 horas,” a postagem na rede X, na qual, de acordo com a decisão, Lajst e Schwartzman reclamam de terem sido chamados de “covardes”, “desqualificados” e “energúmenos”.

Neste caso, Altman está sendo acusado de “injúria”, os outros processos lançados contra o jornalista, principalmente pela Conib, Confederação Israelita no Brasil, são por “discurso de ódio”, “racismo” e “antissemitismo”. Como já foi denunciado por este Diário, todas essas acusações são abstratas e podem enquadrar qualquer pessoa a depender do entendimento do “juiz”.

“Pode parecer incrível, mas há sionistas brasileiros mais covardes e desqualificados que André Lajst, Alexandre Schawartsman e Michel Gherman, entre outros. Esses ao menos se identificam. Mas o que dizer de energúmenos que escondem até o nome, com um tal ‘MIzazag’ e demais medrosos?”, escreveu Breno Altman em seu X no dia 7 de dezembro do ano passado.

Toda a censura e a perseguição que estão sofrendo todos aqueles que são contra o sionismo e defendem a Palestina no Brasil partem, principalmente, da Conib, que não passa de um lobby israelense. Trata-se de uma organização estrangeira atuando descaradamente no Brasil, inclusive se utilizando de setores do Judiciário brasileiro e da Polícia Federal (PF). Claramente é uma afronta à população brasileira e um ataque direto à soberania do País.

Altman, além de judeu – por esse motivo a acusação de racismo já deveria cair por terra -, é um militante do Partido dos Trabalhadores (PT). O jornalista já se viu obrigado a apagar postagens em suas redes sob pena de multas altíssimas, ele que também é alvo de um inquérito da PF, decorrente de uma requisição do procurador Maurício Fabreti, do Ministério Público Federal, também iniciada por denúncia da Conib.

Toda essa tentativa de intimidação, censura e perseguição desenfreada deixa claro que o objetivo é calar todas as denúncias que estão sendo feitas na Internet e pela imprensa independente e progressista contra o Estado criminoso e genocida de “Israel”. Em 100 dias de conflito, as forças militares israelenses já mataram quase 25 mil pessoas, em sua maior parte civis, mulheres e crianças, e deixaram mais de 60 mil feridos na Faixa de Gaza. 

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