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EUA e Europa

Braço armado do imperialismo, OTAN completa 75 anos em crise

Organização do Tratado do Atlântico Norte não tem muito o que comemorar ao completar seus 75 anos de formação em meios a inúmeras crises e derrotas

A OTAN, ou Organização do Tratado do Atlântico Norte, é uma aliança militar criada em 1949, após a Segunda Guerra Mundial, quando as tensões entre os EUA e a União Soviética começaram a crescer, marcando o início da Guerra Fria. Os EUA buscaram construir uma aliança militar com nações europeias para conter a crise social causada pela guerra e atacar os seus países inimigos ou países atrasados quais precisam dominar econômica e politicamente.

Foi então que os Estados Unidos, Canadá e várias nações europeias assinaram o Tratado do Atlântico Norte em Washington, D.C. Este tratado estabeleceu a OTAN como uma aliança de defesa mútua, onde um ataque a qualquer membro seria considerado um ataque a todos os membros, e todos os membros concordaram em responder coletivamente a tal ataque.

Durante a Guerra Fria, a OTAN expandiu seu alcance, admitindo novos membros, especialmente após o colapso da União Soviética em 1991. Muitos governos dos países do Leste Europeu que anteriormente estavam sob influência soviética acabaram aderindo à OTAN.

Simplificando, a OTAN é um grupo imperialista que atua em torno dos interesses econômicos e políticos dos países imperialistas mais poderosos. Suas ações em relação aos outros países que não fazem parte do bloco resultam em invasões, genocídios, golpes, operações de sabotagem e promoção de crises.

Neste ano, o grupo reunido em Bruxelas para celebrar seus 75 anos discute o que fazer diante do fracasso militar na Ucrânia. Kiev está enfrentando dificuldades crescentes para sustentar seu esforço de guerra contra a Rússia, mesmo com a maioria destes países apoiando a Ucrânia contra o inimigo histórico, antes URSS, agora Rússia.

Diante da decadência do imperialismo e das inúmeras crises que os países da Organização do Tratado do Atlântico Norte estão enfrentando, o grupo está recorrendo a um método desesperado de luta contra países inimigos, como, por exemplo, estão cada vez mais recorrendo a ataques terroristas dentro da Rússia.

Um acontecimento recente prova esta questão: depois do ataque ao teatro em Moscou na Rússia. O Serviço Federal de Segurança russo (FSB) prendeu um grupo de terroristas que transportava explosivos de alto potencial para serem entregues a um destino final em Moscou. Em seu veículo comercial, interceptado no posto de controle de Ubylinka, na fronteira russo-letã, na região de Pskov (Rússia ocidental), foi descoberto, entre outras coisas, um carregamento de 27 ícones ortodoxos de fabricação ucraniana contendo explosivos de alto potencial. Esses dispositivos e outros explosivos estavam a bordo de um veículo que, vindo da Ucrânia para a Rússia, atravessou seis países da OTAN: Romênia, Hungria, Eslováquia, Polônia, Lituânia e Letônia.

O plano era óbvio: uma vez na Rússia, os ícones ortodoxos teriam sido comprados por igrejas, paróquias e famílias de fiéis. Após um certo tempo, os ícones seriam explodidos por controle remoto para causar o maior número de vítimas possível durante uma festividade religiosa onde os fiéis se reúnem nas igrejas e em famílias.

O plano terrorista demonstra a fraqueza da OTAN, cujos principais países integrantes já colecionam uma série de derrotas. Citando apenas as mais recentes, temos a vergonhosa derrota dos EUA, imposta pelo grupo Talibã que literalmente colocou as tropas norte-americanas para correrem do Afeganistão. Após tal acontecimento, a Rússia iniciou uma operação militar na Ucrânia em defesa de seu território e contra o governo fantoche de Zelenski. Até agora, a operação é vitoriosa e mesmo a Ucrânia tendo apoio em quantias bilionárias e inúmeros reforços militares pelos países da OTAN, não consegue sair da derrota imposta pela Rússia. A França foi expulsa do Níger e enfrenta uma série de crises nos países africanos onde mantém aliança com governos pró-imperialistas. E agora, o aliado dos EUA, Israel, está enfrentando problemas reais para impor uma derrota aos grupos de resistência que defendem a Palestina. O genocídio que o sionismo está promovendo aos palestinos resulta em matar crianças e mulheres indefesas, o que não significa nenhum ganho militar. Pelo contrário, só escancara a sua franqueza e acentua crise política e social interna em cada um dos governos imperialistas que estão apoiando esta carnificina.

Diante deste cenário, a OTAN não tem muito que comemorar em seus 75 anos completados no dia 4 de abril deste ano. A situação de crise só aumenta, e podemos tranquilamente supor que talvez essa organização nunca complete o seu centenário.

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