Segundo um relatório feito pelo Centro de Antropologia e Arqueologia Forense (CAAF) da Universidade Federal de São Paulo (Unifesp) e do Núcleo Especializado de Cidadania e Direitos Humanos (NECDH) da Defensoria Pública, o batalhão da Polícia Militar de São Paulo responsável pelo Massacre de Paraisópolis é o mais letal da cidade nos últimos 10 anos.
Os dados levantados mostram que o 16º Batalhão da Polícia Militar de São Paulo (BPM/M) foi responsável por 337 assassinatos entre 2013 e 2023. Isso representa mais da metade das mortes ocorridas na região oeste e 9,9% das vítimas na capital paulista.
No massacre em questão, nove jovens foram assassinados no dia 1º de dezembro de 2019 durante o baile da DZ7, em Paraisópolis, zona sul de São Paulo. O 16º Batalhão, atualmente, atua nos distritos do Morumbi, Vila Sônia, Vila Andrade, Raposo Tavares e parte do Campo Limpo.