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Política Internacional

As relações entre ‘Israel’ e os nazistas da Ucrânia

Após dois anos de guerra, o regime ucraniano encontra-se em estado avançado de deterioração; a tendência é que os nazistas israelenses sigam os passos dos seus aliados ucranianos

A Guerra da Ucrânia chega, neste sábado (24), ao seu segundo aniversário. E, em meio à crise do Estado de “Israel” após a Operação Dilúvio de al-Aqsa, desencadeada no dia 7 de outubro de 2023 pelas principais organizações da resistência armada palestina, é inevitável a comparação sobre os destinos tanto do regime ucraniano quanto do regime sionista. Isso é ainda mais verdadeiro por conta das relações umbilicalmente íntimas entre os dois.

O portal norte-americano The Grayzone, ainda em 2018, informou que o Estado de “Israel” armou as milícias nazistas ucranianas, com destaque especial para o Batalhão Azov. Apesar de o governo ucraniano ter oficialmente tentado negar a informação, o próprio Batalhão Azov, à época, postou vídeo em seu canal no YouTube mostrando o uso pelos seus integrantes de rifles Tavors, arma exclusivamente israelense que, com sua coronha particularmente espessa, não pode ser confundida com nenhum outro modelo de qualquer outro país. 

Aliás, não foi só o portal independente norte-americano que noticiou tal fato, mas também a própria imprensa israelense. O jornal Haaretz, um órgão sionista liberal, publicou artigo, na mesma época, informando que que mais de 40 ativistas de direitos humanos apresentaram uma petição ao Supremo Tribunal de Justiça de Israel pedindo o fim das exportações de armas israelenses para a Ucrânia. 

Não é difícil explicar as fortes relações entre a Ucrânia atual e “Israel”. Os regimes políticos dos dois países são dominados pela extrema direita. Mais propriamente: são dominados por forças políticas nazistas. A milícia nazista ucraniana, cuja expressão maior consiste no Batalhão Azov, encontra correspondência do lado israelense nas milícias nazistas responsáveis pela expulsão, esmagamento e massacres do povo palestino. Se o Irgun, o Haganá, o Betar, entre outras milícias sionistas, formaram a base do atual Exército israelense, pode-se dizer que o Exército ucraniano atual tem como seu fundamento os agrupamentos fascistas que se constituíram e desenvolveram particularmente no curso e após o golpe de Estado de 2014 no país (Batalhão Azov, Pravy Sektor etc.). O regime ucraniano e o regime sionista são, por assim dizer, coirmãos.

A paternidade desses regimes, como não poderia deixar de ser, pertence ao imperialismo mundial, em especial o norte-americano. Em meados de fevereiro deste ano, o Senado dos EUA aprovou um projeto de lei que envia 75 bilhões de dólares em ajuda militar à Ucrânia e “Israel”. São bilhões e bilhões de dólares injetados todos os anos nos regimes desses países, além, é claro, do apoio político, militar e ideológico. O regime sionista e o regime ucraniano, duas expressões do nazismo no sentido rigoroso do termo, são rebentos do imperialismo. Sem este, não existiriam aqueles.   

Após dois anos de guerra, o regime ucraniano encontra-se em estado avançado de deterioração. Corroído pela divisão interna, consequência, sobretudo, das derrotas em série no campo político e militar, o regime de Zelenski não dá qualquer sinal de que conseguirá alcançar uma sobrevida. Quanto ao regime sionista, as ações da resistência de 7 de outubro constituíram a maior fissura em sua estrutura em toda a sua história. A tendência é que os nazistas israelenses sigam o mesmo curso dos seus irmãos ucranianos.

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