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IBGE

Analfabetismo entre negros é duas vezes maior que entre brancos

A pobreza está diretamente relacionada ao analfabetismo e às condições de acesso a educação

Entre 2022 e 2023, o Brasil registrou uma queda nos números do analfabetismo, representando uma diminuição de 0,2% em relação ao total de 5,6% da população nessa condição em 2022. Dados provenientes da pesquisa PNAD Contínua 2016/2023, do IBGE, mostram que o analfabetismo entre negros é o dobro do registrado entre brancos, com 7,1% entre os pretos e pardos em comparação com 3,2% entre os brancos. A taxa de analfabetismo diminui desde 2016 até 2023, especialmente entre a população negra em comparação com a branca, mas a discrepância permanece elevada.

Segundo o IBGE, 54,7% dos analfabetos entre 2016 e 2023 estão no Nordeste, o que representa aproximadamente 5,1 milhões de pessoas, e houve uma queda de 11,7% em relação ao período anterior a 2016. A distribuição do analfabetismo por região revela uma relação direta com a pobreza, com os maiores índices no Nordeste (11,2%), Norte (6,4%), Centro-Oeste (3,7%) e Sudeste (2,8%). No geral, o Brasil apresenta 5,4% de sua população com mais de 15 anos sendo analfabeta.

A maioria dos analfabetos (cerca de 15,4% do total de analfabetos) encontra-se na população com mais de 60 anos. Nessa faixa etária, a população negra também representa a maior parcela, com 22,7% – contra 8,6% dos brancos -. Uma matéria do portal do Grupo Folha Uol tenta atribuir o problema do analfabetismo exclusivamente à população negra ou à falta de políticas de inclusão, o que é uma falácia para desviar o foco do verdadeiro problema.

Os dados mostram claramente que a pobreza e a miséria generalizada são as principais causas do analfabetismo, evidenciadas pela concentração de analfabetos no Nordeste, região marcada onde sintomas do atraso como a falta de investimentos em educação são mais chocantes.

Antes do golpe de 2016, o governo Dilma implementou algumas políticas voltadas à educação, promovendo a ideia de ser a “pátria educadora”. No entanto, após a queda da presidenta, os resultados dessas políticas só puderam ser vistos de forma modesta em 2023, devido à redução drástica nos recursos destinados à educação nos anos seguintes. O problema estrutural da educação no Brasil está na falta de investimentos, que são desviados para outros fins, enquanto o País sofre com a escassez de recursos para promover uma educação de qualidade e melhorar o baixíssimo nível cultural do povo brasileiro.

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