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Genocídio em Gaza

Al-Shifa: ‘Israel’ transforma maior hospital de Gaza em cemitério

Nem mesmo a burguesia consegue ocultar os crimes de "Israel"

No dia 18 de março, o estado de “Israel” destruiu completamente o maior hospital da Faixa de Gaza, Al-Shifa. O exército sionista transformou o hospital al-Shifa em um campo de extermínio. A brutalidade realizada em duas semanas de cerco é quase indescritível. Além de executar palestinos, inclusive crianças, o hospital foi também demolido na maioria pelos israelenses. Os corpos foram impedidos de ser enterrados, passaram dias se decompondo nos pátios ou corredores do hospital. 

Nota oficial do Hamas

Em nota oficial, o Movimento de Resistência Isâmica, Hamas, protestou sua indignação sobre o ocorrido, evidenciando o caráter fascista do atentado contra o hospital e, denunciando os EUA e seu atual presidente, como culpados pelos crimes de guerras cometidos por “Israel”

“Este crime horrendo destaca a natureza desta entidade fascista desonesta, desviada dos valores da civilização e da humanidade, cujos crimes e violações excedem todos os limites, continuando sua missão clara: executar as guerras genocidas mais horrendas contra civis e infraestrutura civil na Faixa de Gaza, com o mundo permanecendo em silêncio, totalmente e ilimitadamente apoiado pelo governo do presidente Joe Biden” – afirmou o Hamas em trecho da nota oficial.

Nem mesmo a burguesia consegue mais ocultar os crimes de “Israel”

Em reportagem do jornal imperialista The New York Times, o jornalista Patrick Kingsley demonstrou a completa destruição do hospital.

“O hospital Al-Shifa, na Cidade de Gaza, já foi o principal ponto de apoio do sistema de saúde do território palestino. Agora é um emblema de sua destruição. Ficou em ruínas, como se um tsunami tivesse passado por ele, seguido de um tornado.”

Até o dia 5 de abril, os sionistas tinham “negado, atrasado ou obstruído” repetidamente os esforços da OMS para evacuar pacientes e funcionários, os quais, conforme a administração do hospital, estavam retidos em condições precárias. Posteriormente, os especialistas descobriram “numerosas valas rasas” em seu território, bem como corpos parcialmente enterrados. A Organização Mundial de Saúde afirmou que: “Preservar a dignidade, mesmo na morte, é um ato indispensável de humanidade”, e acrescentou que a destruição do que era o maior centro médico “quebrou a espinha dorsal de um sistema de saúde já debilitado” – afirma o relatório, contrariando um soldado israelense que pediu para não ser identificado, que afirmou que transferiram mais da metade dos médicos e pacientes para outras instalações de saúde, além de permitir que a grande maioria dos 6.000 civis que estavam abrigados no hospital se deslocasse para o sul.

“Estou aqui há 14 dias”, disse o comandante do Shayetet 13, que pediu para permanecer anônimo, de acordo com o protocolo militar. “São os meus soldados. Até onde eu sei, essas acusações são mentira.”

“Al Shifa se tornou literalmente um cemitério.”

A destruição do hospital da Al-Shifa impossibilita até mesmo para a burguesia e suas instituições ocultar os crimes cometidos pelos israelenses. O vice-chefe do Escritório da ONU para a Coordenação de Assuntos Humanitários (OCHA, em inglês), Jonathan Whittall, afirmou que:

 “Não há palavras para descrever o nível de destruição que podemos ver neste hospital, que foi totalmente e completamente destruído”.

Propaganda israelense

Apesar de todas as evidências apontarem para uma ação inescrupulosa do estado de “Israel”, os sionistas argumentam que o Hamas (Movimento da Resistência Islâmica) utilizou os civis e o hospital como escudo.

“Não tínhamos alternativa”, disse o contra-almirante Daniel Hagari, principal porta-voz militar de Israel, que liderou a visita. “Queríamos deixar esses lugares funcionais, mas o que aconteceu foi que o Hamas e a Jiade Islâmica estavam fazendo barricadas e disparando contra nossas forças desde o início.”

A propaganda de que o Hamas estaria por trás do hospital se revelou outra farsa do estado de “Israel”. Basem Naim, responsável direto do Hamas na Faixa de Gaza, negou as acusações dos sionistas, afirmando que não houve nenhum conflito dentro do Hospital. Os palestinos na reportagem denunciam as barbaridades de “Israel”, o jornalista palestino, Motasem Dalloul afirmou:

“Como você pode ver, este é o hospital Al-Shifa depois de ter sido invadido e destruído pelas forças de ocupação israelenses”, acrescentou: “Ou o que antes era o hospital Al-Shifa”. 

Na reportagem do New York Times, outro palestino é visto revoltado com a política genocida de “Israel”:

“Essa ocupação vai morrer, Netaniahu vai morrer, os Estados Unidos vão morrer, não importa o quanto eles nos bombardeiem”, gritou o homem não identificado. “Não importa o quanto eles nos bombardeiam e destroem o Shifa, a ocupação morrerá” – escancarando o estado de espírito da população palestina e, implicitamente, o seu apoio a ação do Hamas contra a ocupação que já dura há mais de 75 anos.

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