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Palestina

A luta contra o imperialismo unifica os povos do mundo

O Brasil entrou decisivamente na luta palestina contra o sionismo e o imperialismo, uma situação que pode se desenvolver de maneira explosiva no cenário nacional

A crise imperialista passa por um de seus piores momentos na história. Enfraquecido pela crise, o imperialismo buscou uma ofensiva contra a Rússia, para se expandir decisivamente no Leste Europeu, através da OTAN. Golpes foram patrocinados na Ucrânia, no Cazaquistão e na Bielorrússia, fronteiras com a Rússia. Os dois últimos, porém, fracassaram. A Ucrânia, com um regime fantoche, seria transformada numa base militar da OTAN, mas a tentativa fracassou após a ofensiva russa, antes que a operação imperialista pudesse ser finalizada na Ucrânia. Agora, o ataque do Hamas pôs toda a dominação imperialista no Oriente Médio em xeque.

Em meio a tais acontecimentos, o Partido da Causa Operária, que leva adiante a campanha de solidariedade ao povo palestino no Brasil, vem ganhando grande repercussão, inclusive nos meios árabes, como Al Jazeera, do Catar, Al Mayadeen, do Líbano, e Press TV, do Irã. Junto a isso, o presidente do PCO, Rui Costa Pimenta, esteve no Catar para uma série de reuniões com os presidentes de uma série de grupos da resistência palestina e árabe, inclusive com o presidente do Hamas, Ismail Haniyeh, em Doha.

Neste domingo, às 14 horas, na Causa Operária TV, no Youtube, com exclusividade, o dirigente do PCO fará uma série de revelações impactantes sobre as reuniões realizadas e apresentará suas conclusões, junto à tradicional Análise Política da Semana. O leitor pode acompanhar o programa por meio do link a seguir: COTV.

A iniciativa rememora a deliberação do XI Congresso do Partido, ocorrido entre 11 e 14 de agosto de 2022, no qual um dos pontos centrais de discussão, e decisão aprovada pela totalidade dos delegados, foi a formação de uma frente anti-imperialista, para derrotar o maior inimigo da classe operária internacional.

Rússia, os países atrasados se alinham

A Rússia, apesar de enfrentar uma ampla campanha de propaganda por parte do imperialismo, teve sua popularidade internacional ampliada dramaticamente, e Vladimir Putin, o presidente russo, tornou-se um herói aos olhos de todos os povos dos países atrasados. Mesmo o centro europeu, principal base da ofensiva imperialista, viu um grande movimento emergir, direcionado não contra a Rússia, mas contra seus próprios regimes políticos, contra a guerra por procuração direcionada à Rússia. Na prática, um apoio ao esforço de guerra russo. Vale lembrar também, a ofensiva russa se deu logo após a vitória do Talibã no Afeganistão, e a expulsão dos EUA, pondo fim a uma ocupação militar de 20 anos, o que sinalizou o nível de fraqueza do imperialismo.

Face às sanções contra o país eslavo, China, Brasil, e outros dos principais Estados atrasados iniciaram uma robusta campanha de abandono do dólar como moeda de troca internacional, iniciativa antes levada a cabo de maneira tímida e, no máximo, regional. O fortalecimento dos BRICS e sua expansão foi outro acontecimento na esteira da guerra entre a Rússia e a frente imperialista na Ucrânia.

Na sequência, e simultaneamente, uma série de revoluções nacionalistas na África expulsaram a dominação imperialista europeia, com destaque para a francesa. Os movimentos populares que explodiram no continente tinham em comum não apenas a bandeira da libertação nacional, mas também a bandeira russa. Mali, Burquina Fasso, Níger, Gabão, o continente africano entrou em ebulição, e as forças imperialistas e seus capachos entraram em estado de alerta na região.

Palestina, os povos do mundo em levante

A ofensiva do Hamas, após todos os acontecimentos anteriores, marcou outro ponto de virada, quando a Faixa de Gaza, bloqueada e em estado de sítio permanente, se levantou e impôs uma vitória ao Estado sionista de “Israel”. Uma história familiar em todo o planeta, pela própria duração da ocupação da Palestina, que já dura quase 100 anos, a luta palestina teve repercussão ainda maior que todas as outras.

O Hezbollah se juntou ao esforço militar, o Irã prestou apoio logístico, e o Iêmen bloqueou o Canal de Suez a “Israel” e então ao imperialismo. Protestos eclodiram nos centros do imperialismo: EUA, Inglaterra, França são palco de manifestações gigantescas, como não se via há décadas nestes países. Nos países árabes, por outro lado, como Jordânia, Iêmen, e na própria Palestina, além de na Turquia, os números são de uma escala superior e aparentemente sem precedentes.

No Brasil tende a esquentar, como fica evidente pelo fato de que o próprio presidente Lula se pronunciou de maneira contundente contra o massacre conduzido pelos israelenses, comparando-o ao que fizeram os nazistas. A participação do PCO, central na campanha da Palestina, tende a se tornar ainda mais importante na situação política nacional. A direita lança uma ofensiva, e nos próximos dias teremos o desenvolvimento da situação, que pode ser explosivo. Frente a isso, estar a par dos acontecimentos e encadeá-los de maneira precisa, coerente, é fundamental. Assim, destacamos novamente, por fim, a importância da próxima Análise Política da Semana, este domingo, às 14 horas, na Causa Operária TV.

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