Nos últimos anos, a burguesia tem intensificado a política de censura e repressão, o que se tornou ainda mais evidente nos recentes acontecimentos no nosso país e ao redor do mundo. Milhões de pessoas são submetidas a decisões arbitrárias da justiça, prisões, censura e diversos tipos de perseguição, simplesmente por manifestarem posições divergentes das que as verdadeiras ditaduras, impostas pelo imperialismo e seus apoiadores, vêm promovendo cada vez mais.
Há também uma tentativa de impedir que a verdade sobre os fatos seja conhecida por bilhões de pessoas, e que a “informação” (quase sempre manipulada em favor dos grandes monopólios e seus governos) esteja sob o controle das máquinas de mentiras da imprensa capitalista, dos partidos da burguesia e do judiciário, o poder mais reacionário em quase todos os regimes políticos, livre de qualquer controle popular.
Cobertura do Identitarismo
Em vez de tratar a situação como uma questão política, o imperialismo tem utilizado a política identitária para encobrir a ditadura que está impondo por todos os lados.
A censura e todo tipo de proibição são apresentadas como medidas para garantir a democracia e, até mesmo, de forma cínica, para proteger os direitos das chamadas “minorias”, cuja situação só piora no mundo real. Essa política reacionária conta com o apoio indevido de uma esquerda de classe média que busca apenas seus próprios interesses, abandonando os da classe trabalhadora, da juventude e dos explorados globalmente.
Enquanto o mundo assiste horrorizado ao genocídio cometido pelo sionismo contra os palestinos em Gaza, o imperialismo não apenas apoia o massacre desse povo verdadeiramente oprimido—mulheres, crianças, etc.—como também a esquerda identitária se limita a fazer discursos vazios. Seu foco está nas palavras e formas superficiais, enquanto, na prática, apoia a repressão, o fortalecimento do judiciário e tudo o que há de mais reacionário.
Uma juventude revolucionária
O PCO conta com uma equipe predominantemente jovem e dedicada, especialmente em sua liderança. Esses jovens são verdadeiros lutadores pelos direitos democráticos, pelas reivindicações dos trabalhadores e da juventude, e pela revolução socialista.
De forma democrática, o Partido selecionou entre seus principais candidatos uma maioria de jovens ativamente engajados na defesa da Revolução Palestina e contra o genocídio, bem como nas grandes causas do povo explorado brasileiro. Entre essas causas estão a luta contra a censura e a repressão.
O programa de luta do Partido inclui a contratação imediata de funcionários para resolver o déficit nas áreas de saúde e educação; o fim das terceirizações; o reajuste dos salários dos funcionários para um valor que cubra o mínimo necessário para viver; garantir acesso à educação pública e gratuita para toda a população, incluindo a luta pelo fim do vestibular e o acesso livre às universidades públicas para todos.
A juventude revolucionária do PCO, representada pela Aliança da Juventude Revolucionária (AJR), assim como toda a militância do Partido, sabe que as mudanças necessárias para os trabalhadores e a juventude não virão de eleições antidemocráticas, mas sim da luta, da revolução e da conquista de um governo dos trabalhadores e da juventude.
A campanha eleitoral e os candidatos jovens do PCO são parte dessa luta.
Dentre esses militantes jovens do Partido que são candidatos nas eleições, estão os candidatos a prefeito das duas maiores cidades do País: João Pimenta (foto no alto), em São Paulo, e Henrique Simonard (na imagem ao lado), no Rio de Janeiro, ambos membros da direção nacional do PCO e da coordenação nacional da Aliança da Juventude Revolucionária (AJR). Mas há muitas outras dezenas de candidatos da juventude para prefeitos e vereadores em todas as regiões do País.