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Oriente Médio

7 meses depois, Itamaraty ainda não descobriu quem é o terrorista

Ministério volta a se posicionar de forma lamentável em relação à resistência palestina

Em um momento crítico da luta internacional contra o imperialismo, o Ministério das Relações Exteriores do Brasil cometeu mais um grave erro ao emitir uma nota pública condenando o Movimento de Resistência Islâmica (Hamas, na sigla em árabe), movimento nacionalista que luta pela libertação do povo da Palestina. A declaração não poderia ser mais lamentável e representa uma capitulação vergonhosa diante da pressão do imperialismo e do sionismo, que procura caluniar os movimentos de resistência em todo o mundo.

Conforme relatado pela emissora norte-americana CNN, notoriamente um veículo de propaganda imperialista, que recebeu com grande entusiasmo o posicionamento do Itamaraty, “o governo Lula lamentou nesta sexta-feira (24) a morte de Michel Nisenbaum, brasileiro de 59 anos que estava sob o poder do grupo Hamas. Em um comunicado, o governo Lula condenou o que chamou de ‘atos terroristas praticados pelo Hamas’ e pediu a libertação de todos os reféns“. O comunicado ainda disse que: “o governo Lula solidariza-se e manifesta sinceras condolências aos familiares e amigos de Michel Nisenbaum, bem como ao povo de Israel“.

Ao reproduzir as acusações infundadas, o Itamaraty se torna cúmplice da propaganda mentirosa do imperialismo. A verdadeira luta do Hamas, longe de ser um ato de “terrorismo”, é uma luta legítima pela libertação de seu povo. A histeria em torno da morte de um “refém” é mais uma peça dessa campanha difamatória. Os tais “reféns” são, na verdade, prisioneiros de guerra, capturados para serem trocados por prisioneiros do próprio Hamas que estão detidos injustamente pelo governo de “Israel”. Esta prática é um instrumento legítimo de luta em qualquer luta de resistência.

O Hamas é um movimento popular que se ergue contra as forças estrangeiras que buscam explorar e subjugar sua nação. No entanto, a imprensa imperialista, com seu vasto aparato de manipulação e propaganda, tenta pintar o Hamas como um grupo terrorista, na esperança de minar o apoio popular e justificar intervenções no país. Um governo popular, como o de Lula, não pode fazer coro a essa campanha criminosa.

A essa altura do campeonato, ficou mais do que explícito que grande monstro de toda a história é o Estado de “Israel”. Em pouco mais de sete meses, os sionistas assassinaram mais de 35 mil pessoas, das quais 15 mil eram crianças. Condenaram a população à fome e a doenças contagiosas. Assassinaram seus médicos, destruíram seus hospitais. Nos dias de hoje, reproduzir a campanha contra o suposto “terrorismo” do Hamas, baseada em uma sequência infindável de mentiras, serve apenas para ocultar as barbaridades praticadas por “Israel”.

Conforme destacado recentemente por Rui Costa Pimenta, presidente nacional do Partido da Causa Operária (PCO), o tal “refém” morto sequer era um civil, mas um soldado das forças sionistas de ocupação. Isto é, alguém que atuava diuturnamente na repressão dos palestinos.

Pimenta também destacou que a nota reflete a pressão existente dentro do governo Lula por parte do imperialismo e do sionismo, o que tem impedido que a presidência da República tome qualquer postura efetiva contra o genocídio na Faixa de Gaza.

As calúnias contra o Hamas são negativas não apenas para o povo palestino, mas também para o conjunto da classe trabalhadora internacional, que vê na luta pela libertação nacional um componente fundamental da luta contra o imperialismo. A luta de um povo oprimido é a luta de todos os povos oprimidos, e a solidariedade internacional é fundamental para a emancipação de todos os trabalhadores. O apoio incondicional à luta do Hamas é um dever de todos os que estão comprometidos com a luta anti-imperialista.

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