O presidente da Ucrânia, Volodymyr Zelensky, anunciou a demissão do ministro da Defesa, Oleksyi Reznikov, no último domingo (3). Reznikov havia assumido o cargo três meses antes da Rússia iniciar a operação militar especial, em fevereiro de 2022. Rustem Umerov, ex-parlamentar do partido pró-europeu Holos, foi indicado para substituí-lo, cabendo agora a aprovação do parlamento ucraniano.
A troca de ministros ocorre em meio à já desacreditada contraofensiva ucraniana, iniciada em junho, mas que, na mais simpática das caracterizações, é descrita como “parada” pelos órgãos de propaganda do imperialismo. Um dos reflexos é a desmoralização das Forças Armadas ucranianas, assoladas pela corrupção. Apesar de não ser formalmente acusado de qualquer crime, “Reznikov foi visto como incapaz de impedir a disseminação da corrupção no seu ministério” (“O que está por trás da troca do ministro da Defesa da Ucrânia em ponto crítico de ofensiva contra Rússia”, 4/9/2023), informa o portal g1 (do golpista Grupo Globo), que acrescenta ainda que:
“Os escândalos em torno de contratos militares e acusações de suborno contra funcionários nos centros de alistamento fizeram com que ele se tornasse malvisto na sociedade ucraniana, que atualmente busca uma forma de elevar o moral após uma ofensiva mais lenta do que o esperado” (idem).