O Partido da Causa Operária, a convite do Partido Comunista Cubano, enviou uma delegação para participar este ano nas comemorações do Primeiro de Maio cubano, e no Encontro Internacional de Solidariedade a Cuba. Em ambos os eventos, o PCO foi o partido mais destacado. Com materiais como o Jornal Causa Operária, o Dossiê Causa Operária, as revistas dos coletivos do Partido e muitos outros, além da gigantesca faixa declarando apoio incondicional do PCO a Cuba, a presença dos militantes causou uma impressão muito positiva em todos os participantes dos eventos.
O ato de Primeiro de Maio, infelizmente, foi consideravelmente menor do que o planejado devido à crise dos combustíveis, causada pelo bloqueio criminoso promovido pelo imperialismo e pelas tempestades que atingiram regiões próximas à da Ilha nos dias anteriores. Mesmo assim, a atividade reuniu dezenas de milhares de pessoas no Malecón, em Havana. Estiveram presentes trabalhadores de cinco municípios, que formam parte da cidade de Havana.
O PCO não passou desapercebido, um youtuber cubano, chamado Gilo Fezzo, fez um vídeo em seu canal com o título “Cuba no está sola” (Cuba não está sozinha) e entrevistou participantes de diversas partes do mundo durante o ato do Primeiro de Maio, entre eles, os companheiros do Partido da Causa Operária.
Gilo entrevistou o companheiro Eduardo Vasco, que participava das festividades nas ruas de Havana, Gilo pergunta a ele “Quais suas impressões da festa do Primeiro de Maio em Cuba?”, Vasco comenta: “O Primeiro de Maio em Cuba é uma mobilização enorme. No Brasil também temos mobilizações neste dia, mas elas são muito menores do que aqui, ainda que a população brasileira seja muito maior do que a de Cuba, a classe operária brasileira também é muito maior do que a de Cuba, há organizações sindicais enormes e muitos partidos de esquerda, mas a organização da classe operária cubana, que já viveu uma revolução, é uma coisa extraordinária”.
Gilo também perguntou a Vasco sobre o Partido da Causa Operária e sua história, ao que Vasco responde resumindo-a de forma breve “somos um partido formado em 1979, temos um jornal semanal, que já existe há mais de quarenta anos. Temos muitas outras publicações também. Crescemos muito desde 2016, com o golpe de estado que derrubou o governo do PT, golpe contra o qual lutamos. Lutamos também contra a prisão de Lula, pela eleição de Lula e também pela derrubada de Jair Bolsonaro”.
Por fim, Gilo comenta a respeito da predominância da cor vermelha no visual do Partido e também destaca o símbolo do PCO, que é a foice e o martelo rodeada por uma engrenagem. Vasco explica: “Somos comunistas, somos marxistas e somos também trotskistas. Obviamente, somos anti-imperialistas, e estamos com Cuba, com Nicarágua, Venezuela, Rússia, China, Irã, Síria, com todos os países e povos oprimidos pelo imperialismo”. Gilo termina agradecendo em nome de todo o povo cubano e encerra o programa.
A participação do PCO nas festividades cubanas foi repercutida em diversos meios de comunicação cubanos e mostrou que um setor mais consciente e combativo da população brasileira está ao lado de Cuba em sua luta contra o criminoso bloqueio promovido pelo imperialismo norte-americano.
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