Os países do G7 pretendem manter o preço máximo do petróleo russo em 60 dólares por barril, escreveu o Wall Street Jornal.
“As democracias avançadas do Grupo dos Sete querem manter o limite de preço ao petróleo russo em US$ 60 [R$ 317] por barril, de acordo com pessoas familiarizadas com o assunto”, informou a publicação.
A decisão da União Europeia de impor um embargo tanto aos produtos petrolíferos quanto ao petróleo foi tomada no verão europeu passado.
A Rússia também preparou suas próprias contrassanções em resposta às ações dos países ocidentais.
No final do ano passado, o presidente Vladimir Putin assinou um decreto proibindo a entrega de petróleo e produtos petrolíferos russos se um teto de preço fosse estabelecido direta ou indiretamente em um contrato com as contrapartes.
Anteriormente, o ministro da Energia da Arábia Saudita, Abdulaziz bin Salman Al Saud, também advertiu contra a imposição de restrições ao preço do petróleo do país, apontando que, nesse caso, Riad se recusará a fornecê-lo aos países que apoiem tal teto de preço.
“Uma política semelhante inevitavelmente fará aumentar a instabilidade e a volatilidade do mercado, bem como afetará negativamente a indústria do petróleo”, ponderou Bin Salman.
Em 5 de dezembro de 2022, entraram em vigor as sanções ocidentais contra o petróleo russo: a União Europeia parou de aceitar o petróleo transportado por via marítima, e os países do G7, Austrália e a UE impuseram um teto de preço de US$ 60 (R$ 317) por barril ao petróleo russo transportado por mar, proibindo as empresas internacionais de transportarem e fazerem seguros a cargas de petróleo que superassem esse limite.