No último domingo (12), um homem foi preso pela Polícia Federal no Rio de Janeiro por ser, segundo a imprensa, um membro do Hesbolá, organização militar cuja imprensa caracteriza de maneira criminosa como “grupo terrorista”. A prisão foi realizada em parceria com o Mossad, órgão de inteligência israelense. O homem acusado, Michael Messias, afirmou que é cantor de pagode. O músico teria ido tocar duas vezes no Líbano, país onde a maior parte do Hesbolá atua, essa seria a única ligação com os “terroristas”. No interrogatório, Michael alegou que “foi procurado pelo Mohamed para fazer apresentações de pagode no Líbano e negou tanto ter envolvimento com o Hesbolá quando ter recebido proposta para colaborar com o terrorismo”.
A operação farsa da polícia golpista federal em conjunto com o Mossad, amplamente noticiado pela imprensa “verdadeira”, a “imprensa séria”, foi tomada como piada pelos internautas brasileiros nas redes sociais, como não podia ser diferente, dado o cúmulo do rídiculo. A internet não perdoou e, comentários zombeteiros não foram a exceção e sim a regra! O companheiro Jota Camelo, chargista, escreveu em seu perfil na rede social X:
“Brasileiro vai ao Líbano tocar pagode e, quando chega ao Brasil, é preso como “terrorista”. A PF confundiu Hezbollah com rebolar.” (<blockquote class=”twitter-tweet”><p lang=”pt” dir=”ltr”>Brasileiro vai ao Líbano tocar pagode e, quando chega ao Brasil, é preso como "terrorista". PF confundiu hezbollah com rebolar.</p>— Jota Camelo (@ojotacamelo) <a href=”https://twitter.com/ojotacamelo/status/1724415542147031077?ref_src=twsrc%5Etfw”>November 14, 2023</a></blockquote> <script async src=”https://platform.twitter.com/widgets.js” charset=”utf-8″></script>)
O jornalista Leonardo Attuch, proprietário do jornal de esquerda 247, também deixou sua provocação: “Quer dizer então que o ‘terrorista’ da operação PF-Mossad era pagodeiro? Era um terror no cavaco, no bumbo, tamborim ou na cuíca?” (<blockquote class=”twitter-tweet”><p lang=”pt” dir=”ltr”>Quer dizer então que o “terrorista” da operação PF-Mossad era pagodeiro? Era um terror no cavaco, no bumbo, tamborim ou na cuíca? <a href=”https://t.co/3EkkWJodFe”>https://t.co/3EkkWJodFe</a></p>— Leonardo Attuch (@AttuchLeonardo) <a href=”https://twitter.com/AttuchLeonardo/status/1724198091773878552?ref_src=twsrc%5Etfw”>November 13, 2023</a></blockquote> <script async src=”https://platform.twitter.com/widgets.js” charset=”utf-8″></script>)
O acontecimento, apesar de cômico, é trágico. Demonstra a inescrupulosidade da Rede Globo e de todo monopólio da comunicação quando se trata de enganar a população, ou pelo menos tentar… – Já que a última estapafúrdia tentativa certamente não deu certo. A “Operação Trapiche” ilustra o jornalismo de esgoto da imprensa brasileira e ao mesmo tempo escancara o desespero em relação a crise no Oriente Médio, a tentativa, falhado, visava e, continua, com o objetivo de desmoralizar o apoio à luta do povo palestino, isto é, os grupos de libertação armada, como o Hamas, Jihad Islâmica e companhia, que após 75 anos de genocídio decidiram por abaixo a ditadura fascista sionista do estado nazista de Israel.