No âmbito de um acordo com a Venezuela para a libertação de 10 cidadãos norte-americanos, os Estados Unidos anunciaram nessa quarta-feira (20) que soltaram aproximadamente 20 cidadãos venezuelanos que estavam presos no país imperialista. Entre os libertos estava o diplomata Alex Saab.
A Casa Branca divulgou a informação por meio de um comunicado. Os cidadãos dos Estados Unidos liberados estavam detidos na sede do Serviço Bolivariano de Inteligência Nacional (Sebin), em Caracas, e tinham participado de um plano golpista malsucedido contra o governo de Maduro.
Dentre os detidos que recuperaram a liberdade estão Airan Berry e Luke Denman, ex-membros das Forças Armadas Especiais dos EUA, que estavam presos desde 2020.
O governo venezuelano também emitiu um comunicado celebrando a libertação de Saab, que ficou detido por mais de três anos nos Estados Unidos. Ele foi preso em Cabo Verde em junho de 2020 com base em um mandado de prisão internacional emitido pelos EUA, sob a acusação de lavagem de dinheiro, sendo posteriormente extraditado para os Estados Unidos. Um processo completamente arbitrário e ditatorial.
Saab atuava como representante diplomático da Venezuela na Rússia e no Irã, com a responsabilidade de gerenciar a aquisição de alimentos, medicamentos, peças de reposição e outros suprimentos essenciais para o país caribenho, em meio às sanções impostas pelos EUA e vários países europeus à Venezuela.