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Sionismo

Veja quais crimes de guerra Israel já cometeu em Gaza

Estado sionista de Israel é o maior criminoso de guerra dos tempos modernos

Diante da reação dos palestinos contra o martírio de seu povo, Israel, bem patrocinado e financiado pelo imperialismo norte-americano, cometeu praticamente todos os possíveis crimes de guerra até o momento. Só falta lançar uma bomba atômica em Gaza, repetindo o feito dos Estados Unidos em Hiroxima e Nagasaqui, onde quase 300 mil pessoas foram executadas.

Linhas gerais, crimes de guerra são todas as ações tomadas em um conflito em que os alvos não são militares, e todas as ações de Israel são nesse sentido. 

Genocídio

Prática comum de um exército e um país que pretende subjugar um povo inteiro são as punições coletivas, as torturas e mortes coletivas. Ou seja, não se apura nenhum crime, nenhum delito de qualquer pessoa que seja. Todos serão punidos de uma forma ou de outra, de qualquer idade, homem ou mulher, civil ou militar. Tal prática ficou mais conhecida pelo que fez o nazismo, nos campos de concentração.

É um crime de guerra proibido pelo tratado em conflitos armados internacionais e não internacionais, mais especificamente o Artigo 3 Comum das Convenções de Genebra e Protocolo Adicional II. Milhões de civis estão sofrendo isso, neste momento, na Palestina. A maioria é palestina, mas existem outras nacionalidades, como os brasileiros que lá estão, que também estão sendo punidos. 

Cortes de suprimentos

Os bloqueios de água, energia elétrica e mesmo o acesso à Internet também fazem parte do rol de crimes de guerra, especialmente quando se impede o acesso de alimentação para a população massacrada. Essa prática também é proibida pelo Direito Internacional Humanitário. 

Tom Dannenbaum, especialista em direito internacional, afirmou que a política sionista de bloqueio total e privação e a recusa de fornecimento de ajuda humanitária “é um crime de guerra”

Por outro lado, cortar o acesso à água de toda uma população é, também, outro crime de guerra, e Israel o cometeu no genocídio que está levando a cabo na faixa de Gaza. O Artigo 51 das Regras de Berlim sobre Recursos Hídricos proíbe os combatentes de remover água ou infraestrutura hídrica para causar a morte ou forçar seu movimento. Neste exato momento, quando da redação do presente artigo, já existe um surto de diarreia e sarna na faixa de Gaza em razão da falta de água potável.

Pelo menos seis poços de água, três estações de bombeamento, um reservatório e uma usina que retira o sal da água foram destruídos intencionalmente por Israel. Vários são os vídeos de escavadeiras e tanques israelenses destruindo essas construções. 

Migração e deportação forçada

Israel ainda promoveu uma transferência forçada de toda uma população. Mais de um milhão de pessoas já foram deslocadas de seus bairros e casas. Outras 400 mil estão espalhadas em abrigos. Uma migração jamais vista neste século. Supostamente abrindo corredores para civis fugirem, Israel está retirando a terra de milhares de pessoas. O exército israelense ordenou a evacuação de 1,1 milhão de pessoas do norte de Gaza.

Jan Egeland, o ex-diplomata norueguês envolvido com o Acordo de Oslo, afirmou que a realocação forçada de uma população civil é crime de guerra, considerado um crime contra a humanidade pelo Tribunal Penal Internacional. Egeland afirmou: “Há centenas de milhares de pessoas fugindo para salvar suas vidas – [isso] não é algo que deva ser chamado de evacuação. É uma transferência forçada de pessoas de todos os países norte de Gaza, que de acordo com a Convenção de Genebra é um crime de guerra.”

Fósforo branco

Amplamente denunciado, o uso de fósforo branco na faixa de Gaza e em outras regiões, junto com as demais ações, faz de Israel o maior criminoso de guerra dos tempos modernos. Condenado pela Anistia Internacional e por outras organizações de direitos humanos.

“É mais do que horrível que o exército israelense tenha usado indiscriminadamente fósforo branco em violação do direito humanitário internacional. O uso ilegal de fósforo branco no Líbano na cidade de Dhayra em 16 de outubro colocou seriamente em risco a vida de civis, muitos dos quais foram hospitalizados e deslocados, e cujas casas e carros pegaram fogo”, declarou a Diretora Regional Adjunta para o Oriente Médio e Norte da África da Anistia Internacional, Aya Majzoub. 

Essa arma é proibida, posto que tortura suas vítimas. O fósforo branco queima e transforma em cinzas imediatamente aquilo que toca, especialmente a pele humana. A utilização do fósforo branco como arma química é considerada um crime de guerra e é proibida pelas Convenções de Genebra e pela Convenção sobre Armas Químicas.

Destruição de residências

Quem acompanha as redes sociais do PalestinaHoy pode comprovar todo o alegado até aqui, mas não só. As casas todas estão total ou parcialmente destruídas. De acordo com um último levantamento, 45% das residências de Gaza estão nesta situação. Esse bombardeio deliberado, para destruir residências familiares, é também um crime de guerra. 

Balakrishnan Rajagopal, relator especial da Organização das Nações Unidas, afirmou que “Realizar hostilidades sabendo que destruirão e danificarão sistematicamente casas e infraestruturas civis, fazendo com que toda uma cidade – como Gaza – esteja inabitável para os civis, é um crime de guerra”.

Destruição de hospitais e igrejas

Segundo o Estatuto de Roma do Tribunal Penal Internacional, é proibido e constitui crime de guerra “dirigir intencionalmente ataques contra edifícios dedicados à religião, educação, arte, fins científicos ou de caridade, monumentos históricos, hospitais e lugares onde doentes e feridos são recolhidos, desde que não sejam objetivos militares”. Mais um crime cometido pelo estado sionista de Israel, especialmente no caso do bombardeio do hospital Batista Al-Ahly Arab, onde mais de 500 pessoas foram executadas instantaneamente. O mesmo vale para a mesquita Khaled Bem al-Walid, também destruída por Israel. Israel já destruiu ou danificou 200 mesquitas em Gaza, 27 hospitais, e centenas de escolas.

E o Tribunal Penal Internacional?

O TPI, como é chamado o Tribunal Penal Internacional, se dedica historicamente a julgar criminosos de guerra que o imperialismo considere como tal. Todo o restante é absolvido deste tribunal farsesco. Israel e seus representantes, especialmente Benjamin Netanyahu, já deveriam ter se tornado réus neste tribunal se de fato fosse sério. O próprio governo norte-americano deveria ser um dos principais responsabilizados pelo martírio do povo palestino.

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