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Teoria reacionária

Uma teoria anticomunista e digna de quem usa ferraduras

A esquerda que repete essa ideia está defendendo uma posição contrarrevolucionária

A esquerda pequeno-burguesa tem uma vocação especial para a repetição de teorias da moda. A burguesia lança a moda e a esquerda adota prontamente aquela ideia. É assim atualmente com o identitarismo, por exemplo.

Está na moda também repetir a teoria do filósofo austríaco, da escola neoliberal, Karl Popper de que “não se pode ser tolerante com os intolerantes”, além de ser uma teoria que não tem sentido lógico, é reacionária, quem definirá o intolerante. Quais dos dois intolerantes é mais intolerante? É uma teoria direitista também porque iguala o fascismo e o nazismo ao comunismo, pois Popper considerava o comunismo intolerante.

Essa teoria de Popper tem uma prima, que também está na moda, chamada “teoria da ferradura”. É aquela prima que teve menos oportunidades escolares, teve pouco acesso aos livros, portanto é bem ignorante. Mas as duas são igualmente absurdas.

Segundo os propagadores da teoria da ferradura, se uma pessoa ou um grupo político vai muito para a esquerda, ou seja, é muito radical, ele acaba encontrando a extrema-direita.

A ferradura seria a metáfora para o espectro político. Assim, cada uma das pontas da ferradura aproxima-se. É assim.

Antes de entrar no problema propriamente político dessa teoria, vale falar da ideia absurda da ferradura como metáfora nesse caso. O espectro político, segundo essa teoria, não seria mais um problema de direita e esquerda, ou seja, o gráfico das tendências políticas é uma linha e cada tendência localiza-se em um ponto dessa linha: do centro à direita e do centro à esquerda.

Desse modo, se falamos em ferradura, não podemos mais falar de direita e esquerda. E se falamos em direita e esquerda, é impossível que os dois extremos de uma linha reta se encontrarem. Simplesmente impossível.

É uma teoria de gente que usa ferradura, de verdadeiros ignorantes políticos ou, se formos menos educados, verdadeiros burros.

Entretanto, há o problema político envolvido nessa teoria da ferradura. Ela pressupõe que a melhor posição política é o centro, ou seja, a direita mais tradicional, oficial, o regime político burguês mais típico. Se a extrema-direita é ruim e se a extrema-esquerda se transforma em extrema-direita, logo, é preciso manter-se o mais ao centro possível.

Assim como a ideia de Popper, a teoria da ferradura é reacionária, portanto anticomunista. O comunismo prevê a revolução, a expropriação da propriedade e a ditadura do proletariado. Mais radical que isso, impossível.

Trata-se de uma teoria profundamente reacionária cujo único objetivo é atacar justamente as posições da esquerda revolucionária.

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