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CPI

Um antro da direita contra o MST e os trabalhadores

A terra deve ser de quem nela trabalha e vive. Essa como qualquer outra medida de mudança efetiva só virá da luta dos trabalhadores do campo e da cidade com seu próprios métodos

No último dia 17 (quarta), foi instalada na Câmara dos Deputados, a CPI (Comissão Parlamentar de Inquérito) a pretexto de investigar o MST (Movimento dos Trabalhadores Rurais Sem-Terra).

A CPI terá entre seus membros – 54 membros, entre titulares e suplentes – uma maioria de parlamentares ligados aos latifundiários assassinos e ao agronegócio escravocrata.

Dos 23 nomes titulares indicados, até o final do primeiro dia, 17 eram integrantes da FPA (Frente Parlamentar da Agropecuária), uma das maiores e mais reacionárias forças da Câmara.

No comando da CPI estarão figuras sinistras como os deputados Tenente-Coronel Zucco (Republicanos-RS), na presidência; Ricardo Salles (PL-SP), ex-ministro do Meio Ambiente do governo Bolsonaro (PL), na relatoria; e Kim Kataguiri (União-SP), do MBL, como vice-presidente.

A iniciativa reacionária no Congresso dominado pela direita, se soma a outras. Desde fevereiro, nas Assembleias Legislativas de cerca de 20 estados e do DF foram apresentados dezenas de projetos de lei criando punições para todos os que ocuparem terras ou cooperarem com aqueles que ocupam.

É uma ação coordenada, pois todos possuem textos semelhantes e têm em comum uma dura ação repressiva contra os que lutam pela terra, como  – por exemplo – proibir de se cadastrar para recebimento de auxílios, benefícios e programas sociais do governo do Estado; de participar de concursos públicos estaduais; de ser nomeado para cargos públicos comissionados e até mesmo fazer matrícula nos estabelecimentos oficiais de ensino.

Essa movimentação legislativa é parte da ofensiva da direita golpista contra a luta dos sem-terra e dos povos indígenas, que vem dando lugar a prisões de lideranças, assassinatos e todo tipo de ataque para que nada mude.

Isso tudo, no momento em que todo o país vai se intensificando o ataque contra os direitos do conjunto da população, em especial contra os da classe trabalhadora.

É urgente que toda a esquerda, todos os partidos políticos e sindicatos se mobilizem em solidariedade aos movimentos de luta pela terra. 

Deve ser feita uma ampla mobilização ativa, em defesa das ocupações de terras, e que esta seja levada às últimas consequências, qual seja, a expropriação do latifúndio e a distribuição de terras e a garantia de recursos para a produção para os pequenos produtores.

A terra deve ser de quem nela trabalha e vive. Essa como qualquer outra medida de mudança efetiva da situação atual não poderá ser conquistada por meio de acordos e entendimentos, nas condições atuais, com a direita latifundiária e golpista que domina o Congresso Nacional e que tem sabotadores infiltrados, inclusive, entre os ministros do governo Lula. Só virá da luta dos trabalhadores do campo e da cidade com seus próprios métodos.

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