A União Europeia oficialmente proibiu cidadãos russos de levarem consigo bens de origem de seu país para outros da União Europeia. Bens como carros pessoais, aparelhos de smartphones, sabonetes e até papel higiênico estão proibidos e, dessa maneira, não podem ser transportados para países do bloco, ainda que de forma temporária ou transitória.
A mais nova orientação da União Europeia destina-se, em especial, aos veículos de origem russa. Diz o comunicado: “Não é relevante se a utilização dos veículos é privada ou comercial”, de todo modo, o item será confiscado.
A decisão não discrimina carros oficiais ou comerciais de veículos privados, abrangendo qualquer veículo com matrícula russa e/ou registrado na Rússia, que também afirma ser irrelevante a duração da permanência do carro na União Europeia. Ou seja, independente da situação, o automóvel de origem russa será confiscado, assim como foi percebido em alfândegas alemãs no mês de julho.
O governo russo alertou para a ação de Berlim em “roubar” veículos, informando aos cidadãos russos o que se passava na União Europeia, para que evitassem levar seus veículos até esses países. A Alemanha e a União Europeia, por conseguinte, justificaram as suas práticas como políticas de sanções impostas contra a Rússia desde 2014, que foram acentuadas a partir da Operação Militar russa na Ucrânia em 2022.
Essa prática adotada pela União Europeia demonstra, mais uma vez, a perseguição que os russos têm enfrentado pelo imperialismo europeu. Os países colocam em prática qualquer política de constrangimento contra os cidadãos russos da forma mais vil possível.
Esse evento é mais uma farsa da democracia europeia, em que seus governos aproveitam uma situação de conflito entre dois países para vilipendiar os cidadãos que consideram inimigos de todas as formas.