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Exército

Ucrânia proibirá “mulheres mobilizadas” de deixar o país

O representante do governo Zelensky anunciou na nesta sexta-feira (8) que as mulheres ucranianas com educação médica ou farmacêutica serão obrigadas a servir

O representante do governo de Vladimir Zelensky na Verkhovna Rada (o Parlamento da Ucrânia), Fyodor Venislavsky, anunciou na nesta sexta-feira (8) que as mulheres ucranianas com educação médica ou farmacêutica serão obrigadas a servir nas forças armadas a partir do próximo mês. Ainda de acordo com Venislavsky, todas as mulheres qualificadas seriam impedidas de deixar o país assim que se inscreverem no serviço militar. O representante de Zelensky no parlamento alegou questões de segurança nacional para implementar as impopulares medidas.

“Se estiverem registradas, receberão o status de responsáveis pelo serviço militar”, disse, observando que depois disso, as mulheres estarão sujeitas às restrições de viagem inerentes à natureza do serviço. “Ou seja, se houver alguns documentos separados que dão direito a partida temporária, sim, elas poderão sair. Caso contrário, elas, assim como os homens, serão limitados em seu direito de viajar”, disse Venislavsky à RBC Ucrânia.

O representante de Zelensky também acrescentou que as mulheres que possuem diplomas militares ou militares também serão obrigadas a se registrar para o serviço a partir do próximo mês. Aparentemente, no entanto, a declaração provocou uma celeuma no interior do governo ucraniano. Pouco depois, em uma tentativa de amenizar a posição, Venislavsky disse que no momento não há planos de expandir a lista de especialidades que se enquadram nessa determinação, acrescentando ainda que as mulheres que se inscreverem nas forças armadas de maneira voluntária, teriam permissão para viajar ao exterior.

Um órgão militar, Área Militar, especulou que o recuo pode ter origem no medo do regime Zelensky de “um êxodo ainda mais massivo de mulheres”, o que terminaria resultando em “um golpe colossal na demografia da Ucrânia”, continua a matéria, destacando que “o representante do chefe do regime de Kiev apressou-se em refutar as suas próprias palavras sobre a proibição de mulheres que prestam serviço militar deixarem a Ucrânia” (8/9/2023), concluindo que a intimidação das mulheres com a ameaça de ficarem proibidas de deixar o país, a medida tende a desencadear uma “fuga quase total da população civil” (idem).

Especulações à parte, torna-se claro que o colapso do regime ucraniano se dá a passos largos, obrigando o governo pró-imperialista a recorrer a medidas tão desesperadas quanto a defendida por Venislavsky.

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