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Nazistas fantoches da OTAN

Ucrânia ataca Donetsk com bombas de fragmentação

Banidas em mais de 100 países, bombas de fragmentação são utilizadas contra civis no Donetsk

No cenário em que o imperialismo se afasta cada vez mais da vitória em solo ucraniano, a noite passada trouxe à tona mais uma evidência alarmante do preço humano que está sendo pago pela empreitada de Washington em munir Kiev e os nazistas de seu governo. Relatos e vídeos mostraram que a Ucrânia recorreu ao uso de bombas de fragmentação em sua ofensiva contra Donetsk, território constantemente bombardeado pelo regime terrorista ucraniano desde o Euromaidan, em 2014.

As bombas de fragmentação, cujo uso foi banido pela Convenção sobre Munições de Fragmentação, são rechaçadas pela comunidade internacional por apresentarem “uma ameaça indiscriminada a civis e uma flagrante violação dos princípios básicos do direito internacional humanitário”. O motivo disso, oficialmente, se dá ao fato das bombas serem projetadas para se desintegrarem em fragmentos menores durante a explosão, destruindo uma ampla área. O resultado costuma ser uma imensa perda de vidas inocentes, pois há menos controle sobre elas do que sobre mísseis e bombas tradicionais.

No entanto, a respeito do ataque de ontem – e de praticamente qualquer outro cometido a mando de Zelensky, a comunidade internacional se cala. As vítimas, para os burocratas da ONU, da OTAN e do ocidente, só importam quando são norte-americanas – e ainda assim depende do caso. Neste caso recente, as bombas de fragmentação utilizadas pela Ucrânia foram fornecidas pelos Estados Unidos há pouco menos de um mês. A farsa é clara: uma nação que se proclama defensora dos direitos humanos, apesar de todos os países atrasados saberem que essa afirmação não passa de uma ironia, está implicada em uma ação que claramente contradiz esses valores fundamentais. O uso dessas bombas em alvos civis, incluindo uma casa residencial e a Universidade de Donetsk, cujo edifício de economia foi consumido por um incêndio provocado pelo bombardeio, foi ordenado pelos ucranianos, mas o sangue derramado pertence, sobretudo, aos imperialistas.

Desde 2014, o povo do Donbass tem suportado uma realidade brutal marcada por bombardeios, chacinas, deslocamento forçado e perda de milhares de vidas pelo próprio governo ucraniano. Tais atrocidades não terem recebido a condenação merecida por parte do imperialismo já seria ruim, mas a realidade ainda mais revoltante é a de que eles não só aprovam, como financiam os atos de terrorismo ao redor do mundo.

A retórica vazia da comunidade internacional por anos levanta, com razão, sérias dúvidas sobre os compromissos que a mesma tem dentre a população do Donbass. Em entrevista ao portal “MROnline”, Svetlana Ivanova, uma pensionista de Donetsk, denunciou que o que a população tem vivenciado tem sido “um verdadeiro horror”. “Como é possível que atirem onde civis vivem?”, questiona a moradora sobre os atos praticados pelos terroristas governamentais de Kiev.

Voltando ao ataque de ontem, quatro rodadas de bombas de fragmentação foram disparadas no centro da cidade, deixando três distritos em chamas. Além dos locais citados anteriormente, também há relatos de incêndios em apartamentos, pois as bombas. segundo relatos, explodiram no ar. Os números oficiais, até agora, falam sobre três pessoas mortas e dez feridas pelos estilhaços do bombardeio.

Há poucos dias atrás, os ucranianos bombardearam um navio russo com petróleo no Mar Negro, provocando novamente um silêncio ensurdecedor por parte da comunidade internacional. Neste caso, inclusive, havia o risco de graves danos ambientais, mas, como os alvos eram russos, o ambientalismo não se manifesta; afinal, não passa de uma arma do imperialismo contra os países atrasados que se deseja conter.

O navio foi atingido por um drone ucraniano ao sul da ponte da Criméia, esta que também foi alvejada pelos nazistas do fantoche Zelensky. Em 2022, a ponte que conecta Kerch e Taman foi alvo por um caminhão repleto de explosivos, matando três pessoas e provocando danos que demoraram meses para serem reparados. No último mês, um barco não-tripulado atingiu a ponte, matando dois adultos e uma recém-adolescente de 14 anos de idade.

Na última semana, no entanto, a coordenadora humanitária da ONU condenou os ataques supostamente russos em Izmail, afirmando que cereais foram destruídos e que poderiam alimentar milhares de pessoas. Enquanto, para a ONU, vidas cereais importam, vidas do Donbass, por sua vez, não chegam a ser consideradas nem estatísticas, valendo menos do que menos números. Para o imperialismo, o povo de Donetsk, Lugansk e outras regiões ocupadas anteriormente pelos ucranianos poderia ser sacrificada, caso o resultado prático fosse a vitória – que não acontecerá – do imperialismo sobre os russos.

Donetsk e outras cidades do Donbass têm sido constantemente bombardeadas pelos ucranianos desde 2014, quando a região rompeu laços com Kiev após o golpe de Estado financiado pelos Estados Unidos e pela União Europeia. Os ataques contra civis se intensificaram desde que Moscou lançou a operação militar especial pela desnazificação e desmilitarização do Regime de Kiev, em fevereiro de 2022.

Para cessar os crimes cometidos pela ditadura de Zelensky, é necessário apoiar o triunfo russo na operação que, apesar de militar, possui consequências praticamente humanitárias. Apenas com a vitória das tropas russas na defesa da população do Donbass que os povos atrasados poderão se libertar dos grilhões que os amarram. Até a vitória! Z!

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